Final da Libertadores: o feito histórico que Filipe Luís busca como técnico do Flamengo
- Flamengo disputará a quinta final de Libertadores de sua história
- Filipe Luís, comandante rubro-negro, pode entrar seleta lista de campeões "unificados"
Por Nathália Almeida

Muito prestigiado pelas exigentes arquibancadas rubro-negros e também nos bastidores da Gávea, Filipe Luís é, sem dúvida, um dos principais responsáveis pelo retorno ao Flamengo à uma decisão de Copa Libertadores após 3 temporadas. Ausente na finais de 2023 e 2024 – com eliminações dolorosas em ambas –, o Mais Querido vai em busca do tetracampeonato continental no dia 29 de novembro, desafiando o arquirrival Palmeiras no Monumental de Lima, no Peru, em jogo que conta com diversos ingredientes especiais e um certo contorno de "revanche" para o comandante do Fla.
Relação especial com a Copa Libertadores
Torcedor do Flamengo desde criança, Filipe Luís aceitou a proposta para retornar ao futebol brasileiro em 2019 com o sonho de conquistar uma Libertadores. E logo em seu primeiro ano de clube, atingiu este objetivo, se sagrando campeão neste mesmo Monumental de Lima que receberá a final de 2025. Em 2022, voltou a erguer a taça mais importante do continente como atleta, comandado por Dorival Júnior. No meio do caminho, um vice doloroso para o próprio Palmeiras em 2021, final perdida que serve de "combustível" para muitos remanescentes daquele elenco.
"O Flamengo tem cinco finais em sua história e tem jogadores desse elenco que vão para a quarta. E eu também (risos). Fico muito orgulhoso... Por sorte ou por mérito, estou fazendo parte do melhor momento da história do clube. E tenho que desfrutar "
- Filipe Luís, em entrevista
Todos os campeões da Libertadores como jogador e treinador
Como destaca o ge.globo, apenas oito profissionais na história do futebol sul-americano conseguiram a proeza de conquistar a Copa Libertadores como atleta e, posteriormente, como treinador. Desta lista, somente um é brasileiro: Renato Portaluppi, que conseguiu o feito no Grêmio. Isso significa que Filipe Luís pode se tornar apenas o segundo profissional do futebol nascido em solo tupiniquim a "unificar" as conquistas de Libertadores como jogador e técnico.
- Humberto Maschio: Racing (1967) | Independiente (1973)
- Roberto Ferreiro: Independiente (1964 e 1965) | Independiente (1974)
- Luis Cubilla: Peñarol (1960 e 61) e Nacional (1971) | Olimpia (1979 e 1990)
- Juan Martín Mujica: Nacional (1971) | Nacional (1980)
- José Omar Pastoriza: Independiente (1972) | Independiente (1984)
- Nery Pumpido: River Plate (1996) | Olimpia (2002)
- Marcelo Gallardo: River Plate (1996) | River Plate (2015 e 2018)
- Renato Gaúcho: Grêmio (1983) | Grêmio (2017)
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