Erros repetidos! 5 vezes em que o Fluminense vendeu mal as suas joias de Xerém

  • Apesar de ser um dos melhores formadores do país, Fluminense venda mal seus talentos
  • Clube caminha para repetir o mesmo erro com Isaque, uma das principais joias da "Esquadrilha 07"
João Pedro, que hoje brilha no Chelsea, foi mal vendido pelo Fluminense
João Pedro, que hoje brilha no Chelsea, foi mal vendido pelo Fluminense / CARL DE SOUZA/GettyImages
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Dono de um dos melhores trabalhos de base do futebol brasileiro, o Fluminense não consegue, para a tristeza e frustração de seu torcedor, se desgarrar do "ciclo vicioso" que assola muitos clubes formadores do nosso país: produz com qualidade em larga escala, mas não consegue aproveitar em nada os seus jovens talentos no time principal, vendendo promessas a baixo custo antes mesmo destas se estabelecerem como profissionais.

No atual mercado da bola, o Tricolor Carioca está muito perto de repetir o mesmo erro, encaminhando a venda do talentoso Isaque, armador habilidoso de apenas 18 anos, ao Shakhtar Donetsk. Subaproveitado nas Laranjeiras em detrimento dos veteranos Lima e Paulo Henrique Ganso, o garoto acabou aceitando a investida do time ucraniano visando ter mais minutos em campo para se desenvolver, algo que não vinha acontecido em seu clube formador.

Tendo como gancho a péssima venda de Isaque ao Shakhtar, o 90min relembra outras negociações muito ruins sacramentadas pelo Fluminense nos últimos anos.

1. Luiz Henrique

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Luiz Henrique é o maior talento produzido nos últimos anos pelo Flu / MAURO PIMENTEL/GettyImages

Sem dúvida, a negociação recente que mais frustrou e incomodou o torcedor do Fluminense foi a de Luiz Henrique, vendido em julho de 2022 ao Betis por menos de 10 milhões de euros. Além de ruim financeiramente, a negociação machucou demais a equipe no aspecto esportivo, visto que o ponta era um titular importante e desequilibrante na equipe carioca. Dois anos depois, retornou ao Brasil e conquistou tudo com a camisa de um rival: o Botafogo.

2. João Pedro

Joao Pedro
João Pedro foi vendido por "mixaria" / Bruna Prado/GettyImages

Outro jogador mal vendido pelo Fluminense nos últimos anos foi João Pedro, que hoje brilha intensamente com a camisa do Chelsea e figura na convocação da Seleção Brasileira de Ancelotti. Em 2019, o Tricolor acabou negociando o talentoso centroavante de 18 anos ao Watford por apenas 11 milhões de euros, selando seu adeus antes mesmo do atleta completar um ano como profissional do clube.

3. Pedro

Pedro
Pedro é cria do Fluminense / Buda Mendes/GettyImages

A situação financeira ruim do Fluminense em 2019 obrigou o clube a fazer outra venda além de João Pedro naquele ano. O centroavante Pedro Guilherme, à época com 22 anos, acabou sendo negociado por 11 milhões de euros para a Fiorentina. Contudo, a saída aos italianos foi apenas uma "escala" para o atleta e seus representantes, que em janeiro do ano seguinte, o levaram ao Flamengo, sua equipe até hoje.

4. Alexsander

Alexsander da Costa
Alexsander foi vendido por menos de 10 milhões de euros / Eurasia Sport Images/GettyImages

Mesmo depois de acumular grandes cifras com a conquista da Libertadores 2023, a diretoria do Fluminense viu necessidade de negociar dois ativos do elenco no ano seguinte, vendendo André ao Wolverhampton e Alexsander ao Al-Ahli por apenas 9 milhões de euros. O "Levado", no entanto, era visto como substituto natural para o próprio André. De uma só vez, o Tricolor perdeu seus dois melhores volantes.

5. Wendel

Wendel
Wendel é um volante de muito recurso técnico / Buda Mendes/GettyImages

Por fim, outro cria de Xerém mal negociado pelo clube foi Wendel, volante de muita visão de jogo, qualidade no passe e finalização de média distância. Em janeiro de 2018, com apenas 20 anos de idade, foi vendido pela irrisória quantia de 7,5 milhões de euros ao Sporting. Hoje, vinculado ao Zenit, é avaliado em 18 milhões.


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