Os erros e acertos do São Paulo contra o Atlético Nacional na Libertadores
- Tricolor sofreu demais no primeiro jogo das oitavas de final
- Equipe colombiana perdeu dois pênaltis e ainda acertou duas bolas na trave
Por Bia Palumbo

Empate com sabor de vitória. O placar de 0 a 0 em Medellín foi melhor para o São Paulo do que para o Atlético Nacional no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. A equipe comandada por Hernán Crespo "saiu no lucro", afinal viu o adversário acertar duas bolas na trave com Marlos Moreno e Hinestroza. Além disso foram dois pênaltis perdidos cobrados por Cardona. O confronto terminou com 19 finalizações dos donos da casa contra apenas cinco do representante brasileiro.
A decisão para a próxima fase acontece semana que vem, mais precisamente na terça-feira (19) no Estádio Morumbis, na capital paulista. Em caso de novo empate haverá disputa de penalidades, sem prorrogação.
⏱️ Tudo igual! @nacionaloficial e @SaoPauloFC empataram por 0-0 pelo jogo de ida das Oitavas de Final da CONMEBOL #Libertadores. #GloriaEterna pic.twitter.com/xf31o6I6uV
— CONMEBOL Libertadores (@LibertadoresBR) August 13, 2025
Falta de pontaria
O chute de André Silva que estava livre dentro da área de frente para o gol e subiu demais representa a inoperância do setor ofensivo tricolor. O time mal incomodou o experiente arqueiro Ospina - que trabalhou praticamente na reposição de bola e não foi exigido a fazer nenhuma defesa difícil - e a maioria das finalizações eram bloqueadas pela defesa colombiana. Luciano apareceu mais, mas mesmo assim também não conseguiu levar perigo.
As tentativas de fora da área podem ser uma alternativa quando a partida está travada, ou então jogadas individuais, mas nenhum destes recursos foi aproveitado pelos visitantes. Enquanto Hinestroza deixava os rivais desconsertados e precisava de atenção redobrada, os são-paulinos mal conseguiam trocar passes. Quando Ferreirinha entrou em campo, invadiu a área e partiu para cima da zaga quase deixou o dele, mostrando que é algo que precisa ser mais explorado.
Transição ofensiva
A falta de criatividade para criar jogadas ganhou um ingrediente importante no decorrer da partida. Acionado no segundo tempo, o meio-campista Rodriguinho demonstrou que pode dar outra dinâmica ao time. Com características semelhantes ao do lesionado Oscar, contribui na criação e finaliza, mais agudo do que Alisson, por exemplo. O camisa 25 encontra dificuldade para retomar o futebol que apresentava antes da lesão.
Rafael decisivo
O goleiro acertou o canto nas duas penalidades cobradas pelo rival. Em uma delas o adversário bateu para fora e na outra o ex-Cruzeiro espalmou, tendo responsabilidade direta pelo time sair sem sofrer gols pela segunda partida consecutiva.
"Eu falei que ia esperar no primeiro pênalti que eu já tinha acertado, no segundo também eu esperei um pouco porque ele podia bater no meio, mas fui feliz e pude ajudar a equipe. O mérito é de todos, queríamos ter ganhado, mas num jogo difícil como esse, temos que valorizar o empate."
- Rafael, goleiro
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