Dirigentes do São Paulo entregam cargo após goleada para o Fluminense; veja quem saiu
- Goleada por 6x0 para o Fluminense foi "gota d'água" nos bastidores do São Paulo
- Carlos Belmonte foi um dos profissionais que deixaram o Tricolor Paulista nesta sexta
Por Nathália Almeida

Sofrer a pior goleada da história do confronto diante do Fluminense, no Maracanã, já começa a render as primeiras mudanças e desdobramentos mais profundos nos bastidores do São Paulo. Nesta sexta-feira (28), poucas horas depois do encerramento do duelo em terras cariocas – que teve o Tricolor das Laranjeiras como vencedor por 6x0 –, três profissionais que trabalhavam diretamente com a pasta do futebol do Soberano foram desligados do clube, dentre eles, o diretor de futebol, Carlos Belmonte.
Nelson Marques Ferreira, mais conhecido como "Nelsinho", e Fernando Bracalle Ambrogi, o Chapecó, também não fazem mais parte do quadro diretivo são-paulino. Por outro lado, o executivo Rui Costa e o coordenador Muricy Ramalho foram mantidos em seus respectivos cargos e seguem integrando a gestão de Julio Casares.
"Eu sou um cara que desde que nasci aprendi a ser honesto, nada é por acaso, hoje não foi por acaso, o São Paulo é uma instituição que eu aprendi a amar, mas infelizmente a gente tem que começar a falar a verdade. As pessoas que têm que vir e assumir algumas situações, nós estamos aqui fora botando a cara. Está na hora de o São Paulo começar a colocar as caras. Quem precisa colocar, assumir responsabilidade, todo mundo tem responsabilidade, assumir de cima para baixo para que esse time volte a ser grande no futebol."
- Luiz Gustavo, após a derrota para o Flu
Veja a nota oficial do São Paulo:
O São Paulo Futebol Clube informa que Carlos Belmonte Sobrinho, Nelson Marques Ferreira e Fernando Bracalle Ambrogi deixam de ter suas atribuições no departamento de futebol. O executivo Rui Costa e o coordenador Muricy Ramalho seguem no comando do futebol e planejamento para 2026.
Membros da oposição articulam pedido de impeachment
Nesta mesma sexta-feira, membros da oposição começaram a angariar assinaturas com a finalidade de protocolar um pedido de destituição (impeachment) do presidente Julio Casares perante o Conselho Deliberativo. A justificativa para o afastamento, segundo o documento, é a gestão temerária.
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