Corinthians e Vasco fazem jogo fraco e ficam no 0 a 0 na ida da final da Copa do Brasil

O campeão da Copa do Brasil de 2025 será conhecido no próximo domingo (21), no Maracanã. Mas ninguém irá a campo com vantagem. No jogo de ida da decisão, nesta quarta-feira (17), na Neo Química Arena, Corinthians e Vasco não saíram do empate em 0 a 0 em um embate fraco tecnicamente e de poucas ocasiões de emoção. Agora, é ver o que acontece no Rio de Janeiro.

Primeiro tempo de erros e gols anulados por impedimento

O primeiro tempo do duelo foi de muitos erros na saída de bola, tanto de Corinthians como de Vasco. Assim, em um embate de poucas oportunidades, mas com os visitantes tendo um pouco mais de controle das ações, paulistas e cariocas tentaram se aproveitar dos vacilos defensivos dos rivais para levar perigo. Com sua casa lotada, o Timão deixou sua torcida com o grito de alegria na ponta da língua aos 12 minutos, quando Memphis Depay roubou a bola de Cuesta e, na sequência do lance, Breno Bidon, de dentro da área, finalizou mal.

Seis minutos depois, o Cruzmaltino respondeu à altura, e os donos da casa foram salvos pelo VAR. O garoto Rayan, revelação vascaína na temporada, apareceu livre já no campo de frente para, na saída de Hugo Souza, chutar rasteiro para o fundo da rede. A sorte corinthiana é o que o atacante se encontrava em posição irregular. Aos 25, foi a vez de Depay ter um gol anulado. Depois de levantamento, a bola sobrou para o holandês, após um desvio de Yuri Alberto. O único problema é que o camisa 10 estava adiantado no momento da conclusão.

Vasco se mantém superior no segundo tempo

Se havia a expectativa de que o Corinthians pudesse mudar de postura e ser propositivo na volta para o segundo tempo, isso não se confirmou. Tanto que, com menos de dez minutos, Dorival Júnior optou por mudar a cara do seu meio-campo, com as saídas de José Martínez e Bidon e as entradas de Maycon e Carrillo.

Assim, aos poucos, a torcida que lotou o estádio no jogo de número 400 do Corinthians em sua nova casa, foi perdendo a paciência com seu time, que não encontrava saídas para tirar o Vasco do prumo. Chegou o momento, inclusive, que o treinador optou por dar mais vitalidade e juventude à equipe, abrindo mão de Rodrigo Garro e Raniele. A essa altura, porém, Barros já havia acertado uma cabeçada na trave de Hugo Souza, que ficou estático.

Na reta decisiva da partida, Depay também foi substituído e, com cara de poucos amigos, acompanhou os instantes finais do banco de reservas. Por outro lado, Fernando Diniz pouco mexeu na estrutura do seu XI inicial, tanto que só optou pela colocação de Vegetti e Matheus França nas vagas de Nuno Moreira e Philippe Coutinho. E isso, por si só, deixa claro quem gostou do que enxergou dentro das quatro linhas.

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