Carlo Ancelotti, técnico da Seleção, é condenado a um ano de prisão por fraude fiscal; saiba o que pode acontecer
- Ancelotti foi condenado na Espanha a um ano de prisão por crime de fraude fiscal
- Sentença ainda inclui o pagamento de multa
Por Antonio Mota

Ex-técnico do Real Madrid e hoje no comando da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti foi condenado pelo Tribunal de Madri a um ano de prisão por crime de fraude fiscal, cometido há mais de uma década, em 2014. O treinador também foi sentenciado a pagar uma multa no valor de 386 mil euros (R$ 2,4 milhões) e, além disso, perdeu o direito de usufruir de determinados benefícios durante os próximos três anos.
Apesar da condenação, Ancelotti provavelmente não vai ter de cumprir a pena em regime fechado, uma vez que não tem antecedentes criminais e que o Real Madrid já pagou suas dívidas com a Justiça. Além disso, pela Legislação Espanhola, raramente sentenças inferiores a dois anos, por crimes não violentos e de réus sem histórico criminal, exigem que os réus cumpram a pena em tal regime.
Ancelotti condenado a um ano de prisão
Hoje técnico da Seleção, Ancelotti foi condenado a um ano de prisão por crime de fraude fiscal em 2014, quando trabalhava no Real Madrid. O Tribunal de Madri também determinou que o treinador pague uma multa de 386 mil euros (R$ 2,4 milhões) e, além disso, impossibilitou que o italiano obtenha auxílio ou subsídios públicos e tenha o direito de usufruir de benefícios ou incentivos fiscais ou da Previdência Social nos próximos três anos.
Carlo Ancelotti fraudou o Tesouro Público, segundo denúncia do Ministério Público em questão, nos exercícios de 2014 (R$ 2,3 milhões) e 2015 (R$ 4,1 milhões). Porém, foi absolvido das acusações do segundo ano citado. Vale lembrar que os promotores, na época do julgamento, chegaram a pedir quase cinco anos de prisão para o treinador de 66 anos de idade.
O que Ancelotti diz sobre o caso
Há poucos meses, no início de abril, Carlo Ancelotti participou de julgamento e declarou que não teve a intenção de fraudar o erário. Além disso, afirmou que não sabia que estava fazendo algo errado.
“Eu só estava preocupado em receber o salário líquido de seis milhões por três anos, e nunca percebi que algo estava errado, nem recebi nenhuma notificação de que o Ministério Público estava me investigando”, afirmou o antigo treinador do Real Madrid.
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