4 negociações que deixaram de acontecer no futebol brasileiro por pressão da torcida

  • O caso mais recente envolve o escocês Mikey Johnston, alvo do Flamengo
  • Thiago Neves, já aposentado, também faz parte da lista
Flamengo desistiu da contratação de Mikey Johnston após rejeição da torcida
Flamengo desistiu da contratação de Mikey Johnston após rejeição da torcida / Tim Clayton/GettyImages
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São vários fatores que impedem um acordo entre jogadores e clubes, e um deles é a rejeição dos torcedores. O caso mais recente envolveu Mikey Johnston e o Flamengo. O escocês revelado no Celtic que está no West Bromwich, da Inglaterra, tinha tudo certo com o Mais Querido e desembarcaria no Rio de Janeiro nesta terça-feira (8), entretanto o time carioca desistiu da contratação. Mediante essa situação, o 90min relembra outros casos que "melaram" após protestos vindos das arquibancadas ou até mesmo nas redes sociais.

1. Mikey Johnston

Mikey Johnston
Mikey Johnston / Malcolm Couzens/GettyImages

O Flamengo costurou um acordo com o ponta do West Bromwich, clube da segunda divisão da Inglaterra, por cerca de 5 milhões de libras (R$ 37 milhões aproximadamente). A negociação gerou muitas críticas de flamenguistas e o site ge afirmou que a reação negativa aliada à pressão política fez com que o presidente Bap desistisse da contratação, enquanto outra versão trata que questões físicas foram mais determinantes.

2. Thiago Neves

Thiago Neves
Thiago Neves / Pedro Vilela/GettyImages

Já aposentado dos gramados e com passagens por Cruzeiro, Grêmio e Fluminense, o ex-meio-campista quase atuou pelo Atlético-MG. Na ocasião, em 2020, os torcedores do Galo se incomodaram com as sondagens feitas por Alexandre Mattos, já que no ano anterior o atleta teria feito piadas envolvendo o Alvinegro.

"Se incomodou peço humildemente desculpas. O assunto está encerrado, vamos olhar para frente e buscar o nosso objetivo juntos. Não adianta agora ficar fazendo aquilo, isso, passou e acabou. Não vai vir. Assunto encerrado, sacramentado."

Alexandre Mattos

3. Sebastián Villa

Sebastian Villa
Atlético-MG recuou na contratação de Sebastián Villa, do Boca Juniors após protestos / Amilcar Orfali/GettyImages

Ainda sobre a torcida atleticana, em 2020 um outro nome contestado foi o colombiano que estava no Boca Juniors. Na ocasião, o volante foi envolvido em um caso de violência doméstica após denúncia da ex-namorada. Ele era um pedido do então treinador Jorge Sampaoli, mas o presidente do clube na época, Sérgio Sette Câmara, colocou um ponto final nas especulações.

"O Atlético do futuro precisa de pilares sólidos que estão além das quatro linhas. Comissão e departamento de futebol têm independência para avaliar e indicar, mas a palavra final é minha. Não vai vir também."

Sérgio Sette Câmara

4. Reginaldo Borim

Reginaldo Borim
Reginaldo Borim / Foto: Reprodução / Instagram

Para fechar a lista tem um caso recente, que envolveu as categorias de base do Corinthians. O clube paulista acertou com o jobem para reforçar o Sub-18 e o atleta teria inclusive assinado por três anos. Segundo o Meu Timão, o principal motivo da repercussão negativa entre os torcedores foi o fato do atleta entrar com uma ação na justiça contra o seu ex-time, o XV de Jaú, cobrando R$ 2 milhões, devido cancelamento da contratação. Na equipe do interior era goleiro mas chegaria ao Alvinegro para ser lateral. "Ele sempre jogou na linha, quis se aventurar uns seis meses no gol, não gostou, voltou de novo para a linha e seguiu a carreira", explicou o pai do atleta ao ge.

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