Xavi recebe sinal positivo do Al-Sadd e se aproxima retorno ao Barcelona; clube do Catar impôs uma condição
Por Antonio Mota
O técnico Xavi Hernández, do Al Sadd, está cada vez mais próximo de ser o substituto de Ronald Koeman no Barcelona. Conforme o “Mundo Deportivo”, o ex-meio-campista espanhol de 41 anos se reuniu com o líder máximo do seu clube nesta quinta-feira (27) para deixar o Catar e recebeu uma resposta positiva.
Xavi tem contrato até meados de 2023 e seu vínculo não conta com uma cláusula de rescisão em caso de “chamada do Barça”, mas o cartola catariano ‘deu sua palavra’ e não vai dificultar a saída do ídolo culé. O clube árabe, porém, colocou uma condição para deixar o treinador sair agora: que ele comande o time nas próximas duas partidas – uma no sábado, 30, e outra na quarta, 3 de novembro.
O pedido não é bom para o Barcelona, que gostaria de ter Xavi como treinador já contra o Dínamo de Kiev, na próxima terça-feira, 2, pela 4ª rodada do Grupo E da Champions League. Mas o Al-Sadd vai encarar o Al-Duhail no dia 3, antes da paralisação da liga para a disputa da Copa das Nações Árabes, e, por isso, quer segurar o espanhol.
A ideia do milionário clube do Catar é continuar com Xavi até que a competição local seja interrompida para o torneio teste para a Copa do Mundo de 2022. Com a Copa das Nações Árabes em andamento, o time vai ter cerca de um mês e meio para se preparar e encontrar um novo treinador.
O Barcelona e o Al-Sadd
Após o encontro positivo entre Xavi e os líderes do Al-Sadd, o clube de Doha aguarda um contato formal do Barcelona para tratar dos termos da saída do treinador.
Ainda conforme o "Mundo Deportivo", o time catariano não pensa em receber dinheiro do Barça, mas espera algo em troca, como o compromisso de que o clube da LaLiga dispute um amistoso com eles no futuro, numa ação que movimentaria muitos torcedores e serviria de homenagem para Xavi.
Cria do Barcelona, Xavi conquistou quatro vezes a Champions League (2005/06, 2008/09, 2010/11 e 2014/15), além de títulos da Copa do Rei, LaLiga, Supercopa da Uefa e Mundial de Clubes, dentre outros. Ele deixou a Espanha em junho de 2015 para jogar no Catar e quatro anos mais tarde pendurou as chuteiras assumiu o comando técnico.
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