Weverton lamenta queda do Palmeiras, mas rechaça abatimento: 'Nada apaga o que fizemos'
Por Nathália Almeida
Partida muito aguardada pelo torcedor alviverde, a semifinal do Mundial de Clubes 2020 não teve o desenrolar e o desfecho esperados por quem sonhava em ver o Palmeiras conquistando mais uma taça na temporada. Apático, pouco criativo e passando longe de repetir o futebol mostrado na campanha da Libertadores, o Verdão acabou sendo batido por 1 a 0 pelo Tigres-MEX, resultado que garantiu um representante mexicano na decisão pela primeira vez na história da competição.
Para se ter uma ideia de como o enredo da partida não foi nada bom para o Palmeiras, seu melhor jogador na semifinal foi o goleiro Weverton: com pelo menos três grandes defesas, o arqueiro evitou uma derrota que poderia ter sido mais elástica no Estádio Cidade da Educação. Em entrevista concedida após o encerramento da partida, o camisa 1 lamentou o gol sofrido no início do segundo tempo, mas pediu cabeça erguida ao grupo para seguir o bom trabalho na temporada.
"No meu ponto de vista, a equipe até começou bem o primeiro tempo, administrando bem o jogo e tocando bem a bola. Depois, o Tigres começou a chegar e nos assustou um pouco, e logo no começo do segundo tempo tomar um gol, você acaba tendo que se expor mais, arriscar mais, isso acaba dando mais espaço. A gente sabia que ia ser difícil, que ia ser complicado, mas acho que a equipe fez o melhor que poderia fazer. Temos que dar continuidade ao trabalho, que é muito bom", afirmou.
Perguntado se a eliminação na semifinal do Mundial poderia 'manchar' o que foi feito pelo clube na Libertadores, o goleiro foi categórico: "A gente tem que aprender a ter equilíbrio: quando se ganha a gente não é o melhor do mundo, mas também quando se perde, não é o pior. A gente sabe o quanto a cobrança era grande por esse título, pelo Mundial, mas acho que nada apaga aquilo que a gente fez na Libertadores, a Libertadores está marcada (...) A gente tem ainda algumas decisões para disputar pela frente, e nada vai nos atrapalhar ou nos abater. Vamos nos fechar cada vez mais", concluiu.