VP do Flu revela que Mário Bittencourt ficou ‘possesso’ quando Pedro manifestou interesse em defender o Fla

Um dos nomes mais fortes do Fluminense nos últimos anos, o cartola Celso Barros, ex-presidente da Unimed e atual vice-presidente geral do Tricolor das Laranjeiras, utilizou suas redes sociais nos últimos dias para expor parte dos bastidores da negociação do atacante Pedro, ex-Flu e hoje no Flamengo, o presidente Mário Bittencourt e os empresários do jovem atleta de 23 anos.

Em seu Instagram, o dirigente – afastado do cargo desde o final do ano passado – lembrou das tratativas com a Cria de Xerém e revelou a reação de Bittencourt quando o atacante afirmou que queria defender o arquirrival Rubro-Negro. “Num dos últimos encontros, o jogador manifestou o seu desejo de jogar no Flamengo e o presidente ficou possesso, dizendo que para o Flamengo não o venderia de jeito nenhum”, escreveu.

"Eu pensei até que ele fosse infartar, tamanha era a sua vermelhidão e seu ódio."

- completou Celso Barros.

Celso Barros também lembrou que o presidente afirmou que ele não precisaria ir na reunião em que foram definidas as comissões dos agentes e os valores da venda de Pedro para a Fiorentina, da Itália. “Ele me disse que eu não precisava ir e que iria ‘quebrar o pau’ com os empresários”, publicou, destacando ainda o vídeo compartilhado (veja acima) e ‘estranhando’ o empréstimo do atacante ao Flamengo pouco tempo depois.

Além do ‘caso Pedro’, o dirigente também recordou da negociação de outro ex-Fluminense: Evanilson, que atualmente defende o Porto. “No caso Evanilson aconteceu algo parecido. Na reunião com o Eduardo Uram, quando tudo foi acertado eu também me ofereci para participar e ele me disse que não era necessário porque ele estaria indo a esse encontro para tentar resolver a renovação do contrato do jogador”, declarou. “Depois deu no que deu”, finalizou.

Por fim, Celso Barros lançou alguns questionamentos: “Por que tanto mistério?” e “Será que eu fui excluído por ele saber que eu não seria subserviente com alguns dos seus atos?”, encerrou.

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