Vojvoda caminha para ser o maior nome do Fortaleza, mas feitos precursores de Ceni não podem ser apagados


Num Brasileirão de Cuca, Renato Gaúcho, Abel Ferreira, Felipão (mesmo que temporariamente) e até Fábio Carille, ninguém tem se destacado como Juan Pablo Vojvoda. Comandando um plantel sem muitos brilhantismos individuais, o argentino de 46 anos está com a faca e o queijo na mão para garantir o Fortaleza na Libertadores pela primeira vez.
Mesmo que o Leão do Pici não encerre sua histórica campanha dentro do G-4, a possibilidade de até nove vagas geradas pelos resultados das Copas torna praticamente impossível pensar num cenário onde a equipe cearense não esteja marcando presença no principal torneio continental do futebol sul-americano. Nesse caso, fica a pergunta: o que representaria a vaga inédita?
Não consigo parar de olhar pra essa foto do Vojvoda admirando nossa torcida ? pic.twitter.com/0ol3WWv7py
— Henrique ?? (@henriqueltam) October 25, 2021
Em poucas palavras, perspectivas futuras de um projeto que, embora já seja permeado por tradição, pode ser verdadeiramente gigantesco. Para Vojvoda, seria a consagração daquele que pode ser o projeto mais surpreendente do clube e, além disso, marcar a figura do treinador enquanto maior nome do Fortaleza.
Mas, ressalvas precisam ser feitas. Apesar das marcas de Rogério Ceni serem menos expressivas, foram notáveis quatro títulos na área técnica do tricolor, incluindo a conquista do Brasileirão Série B de 2018. Então, quando falamos do competitivo e brigador Fortaleza de hoje, precisamos retornar ao início da grandiosidade, que teve o ídolo do São Paulo como precursor.
De fato, as saídas repentinas de Rogério não ajudam muito na defesa do seu caso. Contudo, os feitos na beira do gramado da Arena Castelão jamais serão esquecidos. Na memória recente do torcedor, a figura Vojvoda pode facilmente se sobrepor ao que foi feito em outros idos. Mas, se voltarmos ao início, veremos que Ceni também foi gigante...