Vasco "se joga" no mercado de bitcoins e abre possibilidade para torcedor "investir" em astros criados no clube
Por Fabio Utz
É, no mínimo, uma novidade. No dia 8 de dezembro, o Vasco da Gama estará abrindo suas portas para o mercado das criptomoedas. Na ocasião, com destaca o GE.Globo, o clube disponibilizará a primeira leva de tokens, com 12 atletas formados em São Januário para que o torcedor possa se tornar uma espécie de investidor.
"Acho que vai virar moda. Sabemos que tem outros clubes, como o Vasco, com muito potencial de revelar jogadores. O Vasco descobriu o pote de ouro no futebol. O clube vai conseguir antecipar receitas e compartilhar com a torcida."
- Anderson Santos, diretor do Vaso
Para tanto, os cariocas firmaram uma parceria com a corretora Mercado Bitcoin, que adiantou R$ 10 milhões (20% dos tokens) para que a diretoria pudesse quitar algumas dívidas e folhas salariais em atraso. A expectativa, inclusive, é de que este valor seja recuperado em, no máximo, 30 dias. A partir de então, o Vasco terá 75% (com obrigação de manter 25%), e a empresa ficará com os 5% restantes. "Tenho conversado com investidores, e tem muita gente animada com esse produto. Apesar de ser um investimento de risco, é inovador e mexe com a torcida. É um ativo tangível, os jogadores que estão na cesta são jogadores de mercado, em atividade. Eu acredito que vai ser um sucesso", disse Anderson Santos, diretor financeiro vascaíno.
"É uma receita incerta e diluída no tempo. Quando o clube consegue adiantar essa receita, consegue investir e aplicar hoje. E o legal é que esse token acompanha o atleta por toda carreira."
- Gustavo Chamati, do Mercado Bitcoin
As chamadas moedas digitais representam uma parte do que o clube tem a receber pelo mecanismo de solidariedade da FIFA de 12 “crias da base”: Douglas Luiz (Aston Villa-ING), Allan (Everton-ING), Souza (Besiktas-TUR), Philippe Coutinho (Barcelona-ESP), Alex Teixeira (Jiangsu Suning-CHI), Paulinho (Bayer Leverkusen-ALE), Evander (FC Midtjylland-DIN), Luan (Palmeiras), Matheus Vital (Corinthians), Alan Kardec (Chongqing Lifan), Marrony (Atlético-MG) e Nathan (Boavista-POR). "Com o pacote com 12 jogadores diminuímos o risco como produto, em caso, por exemplo, de uma eventual lesão, e aumentamos a potencialidade do investimento. É muito provável que pelo menos um desses 12 jogadores seja negociado em uma janela de transferências”, destacou Gustavo Chamati, sócio e fundador do Mercado Bitcoin. Segundo ele, trata-se de uma ação que alia negócio e paixão.
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