Vasco não cumpre acordo de rescisão e vê Nenê cobrar dívida milionária via Justiça do Trabalho
Por Fabio Utz
Faz pouco mais de dois anos que Nenê deixou o Vasco da Gama. O hoje meia do Fluminense, à época, rescindiu contrato e se transferiu para o São Paulo. A equipe de São Januário, no entanto, não honrou o pagamento, e o atleta está na Justiça, desde 20 de janeiro, cobrando uma dívida de R$ 2,8 milhões.
O Globoesporte.com teve acesso aos autos do processo, que tramita na 26ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro e apresenta uma relação tumultuada entre as partes. Segundo defesa das advogadas Joana Costa Prado de Oliveira e Marllus Lito Freire, “a direção vascaína não assinou a rescisão contratual, perdeu a carteira de trabalho do então camisa 10 e ‘se mostrou recalcitrante no cumprimento de sua palavra’ em duas tentativas de acordo”. O clube, porém, alega internamente que a obrigação de colher a assinatura era de Nenê.
O acordo de rescisão contemplava o pagamento de R$ 800 mil, divididos em 30 parcelas de pouco mais de R$ 26 mil, referente a salários atrasados (novembro de 2017, dezembro de 2017 e 13º de 2017), férias vencidas e proporcionais e premiações (bichos). Porém, nenhuma delas foi quitada. Sem a possibilidade de novas audiências de conciliação por conta da pandemia de coronavírus, o juiz Marcelo Segal pediu, em 5 de maio, que o jogador se manifestasse no intuito de fazer uma nova proposta, enviada dois dias depois. Nenê pede o valor atualizado da dívida ($ 2.835.541,43), com multa de 30% em caso de inadimplência e sugere pagamento em 12 vezes, apontando para vencimento antecipado em caso de atraso de duas prestações. O clube carioca ainda não se manifestou se concorda com os termos.
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