Uma nova era vem aí: eleição já é histórica antes mesmo de se conhecer o novo presidente do Inter
Por Fabio Utz
Ainda não se sabe quem será o próximo presidente do Internacional. Mas, mesmo assim, já se pode dizer que a eleição de 2020 no clube é histórica. Após 18 anos, o poder trocará de mãos dentro. E isso tem um significado para lá de expressivo por conta dos nomes envolvidos.
O Movimento Inter Grande, que vinha comandando o Colorado, viu sua chapa ficar de fora do segundo turno do pleito, que será realizado com voto do associado no dia 15 de dezembro. Ou seja, dirigentes para lá de representativos no Beira-Rio ficarão longe do poder. Fernando Carvalho, presidente campeão do mundo, Giovanni Luigi, que comandou a reforma do Beira-Rio para a Copa do Mundo de 2014, e Marcelo Medeiros, que esteve no cargo nos últimos quatro anos e tirou o clube da Série B, são apenas alguns dos dirigentes que perdem espaço com o resultado do pleito desta sexta-feira.
Desde 2002, quando Carvalho assumiu a presidência, o conhecido MIG dava as caras na política vermelha. Até 2011, o clube passou por um inegável período de crescimento, com novas políticas de ação, títulos de expressão internacional e aumento do quadro associativo. Porém, a realidade mudou. Há nove anos, o Inter não ergue uma taça fora do âmbito do Rio Grande do Sul e, nesse meio tempo, foi rebaixado e viu alguns de seus cartolas passarem a ocupar as páginas policiais em investigação do Ministério Público que apura desvio de dinheiro. Ou seja, ficou com a imagem para lá de arranhada. O final do ano se aproxima, e o Colorado possui cerca de R$ 400 milhões de dívidas de curto prazo. Uma era se encerra e uma nova começa, com a certeza de que a tarefa para Alessandro Barcellos ou José Aquino Flôres de Camargo, desde já, se mostra absolutamente desafiadora.
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