Temi a saída de Everton e errei: Pepê mostra qualidades que fazem o gremista, a cada jogo, acreditar em algo novo
Por Fabio Utz
Tenho que confessar: até muito pouco tempo atrás não via Pepê como solução para os problemas do Grêmio e temia que o time ficasse órfão quando da saída de Everton Cebolinha. Tinha minhas razões para isso, já que não acreditava na possibilidade de o hoje titular evoluir em alguns aspectos a ponto de se tornar titular incontestável. Errei.
O camisa 25 é uma realidade que, aos poucos, faz a torcida esquecer o antigo dono da posição.
Pepê se mostra um jogador absolutamente frio na frente do gol. Se antes ele pecava, e muito, nas conclusões, agora é quase mortal quando tem a chance de botar a bola para o fundo da rede. Isso sem contar a incontestável velocidade e a capacidade de, mesmo franzino, ganhar disputas com zagueiros grandalhões e ir área adentro para pifar os companheiros.
O Grêmio tem no atacante, sim, uma joia rara. Na atual temporada, já acumula 13 gols e sete assistências (no total, pelo clube, são 29 bolas na rede e 16 passes para gol). Neste momento, ele parece imparável. Entende o jogo como poucos e encontra espaços onde é quase impossível. Ainda pode melhorar? Tudo indica que sim. Só que, em 27 de novembro de 2020, poucos meses depois de Everton se transferir para o Benfica, eu cravo: o Tricolor é um sem Pepê e outro sem ele. Assim como acontecia com Cebolinha.
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