TAS dá veredicto sobre "caso Sánchez", e Santos acredita em "vitória moral" sobre a Conmebol

Jam Media/Getty Images
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O ano era 2018, e o Santos acabou punido pela Conmebol no famoso “caso Sánchez”. Pois no mês passado, segundo revelação do Globoesporte.com, o Tribunal Arbitral do Esporte deu a ação como encerrada, reconhecendo que a entidade que comanda o futebol sul-americano teve culpa no erro do clube.

Carlos Sánchez, escalado para a partida de ida das oitavas de final da Libertadores contra o Independiente, na Argentina, não poderia ter entrado em campo. Três temporadas antes, ainda quando atuava pelo River Plate, foi expulso por agredir um gandula durante jogo da Copa Sul-Americana e, como não havia disputado outra partida em competições do continente, precisava cumprir suspensão automática. Isso não ocorreu, e o empate de 0 a 0 dentro do campo acabou transformado em derrota por 3 a 0 nos tribunais. No duelo de volta, no Pacaembu, o Peixe foi eliminado do torneio com uma nova igualdade sem gols.

Desde então, o clube se mostrou contrariado com a sanção e foi ao TAS pedir a desconsideração da decisão, validação do resultado das quatro linhas, reconhecimento da culpa da Conmebol e, ainda, o não pagamento dos honorários advocatícios. Durante o processo, muito embora não se pudesse voltar atrás na competição, o Peixe alegou que a mudança do resultado interferiria em sua posição no ranking da entidade. Além disso, segundo a defesa, a denúncia da irregularidade não partiu do Independiente, mas sim da própria organizada do torneio, que divulgou nota em seu site sobre o assunto um dia depois do jogo. O tribunal, assim, reconheceu a culpa da Conmebol e eximiu o Santos das custas processuais, mas manteve as demais decisões. Na Vila Belmiro, se fala em “vitória moral” do clube, mesmo que isso não signifique muita coisa.

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