Suspensão de contratos não é suficiente, e Vasco demite dezenas de funcionários
Por Fabio Utz
No final de abril, baseado na Medida Provisória 936, que permite a suspensão de contratos de trabalho por até 60 dias, o Vasco da Gama anunciou que estava colocando isso em prática, em um período entre 1º de maio e 1º de julho, junto a 60 funcionários. Mas isso não foi o suficiente para evitar o agravamento da crise financeira em virtude da pandemia de coronavírus. Nesta segunda-feira, o clube está demitindo pouco mais de 50 colaboradores.
A informação, inicialmente divulgada pelo jornalista Lucas Pedrosa, da Band, dá conta de que os profissionais receberão parceladamente os salários e as verbas rescisórias. A primeira parcela, porém, será repassada já no ato da demissão para todos os trabalhadores. O acordo, aliás, teria sido avalizado pelo Sindicado dos Empregados em Clubes, Federações e Confederações Esportivas e Atletas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro.
A situação do Vasco da Gama, em termos de dinheiro, é bastante difícil. Na última sexta-feira, com a entrada de alguns recursos, a direção quitou a folha de fevereiro (falta março e abril) a funcionários que recebem até R$ 1.800,00 e, também, pagou o mês de janeiro a atletas com salários abaixo de R$ 50 mil (atitude que contou a concordância dos líderes do elenco). Já os colaboradores com vencimento acima de R$ 1.800,00 receberam R$ 1.300,00 relativos a janeiro, estando com os meses posteriores em aberto. Os jogadores que ganham mais de R$ 50 mil ainda não viram a cor do dinheiro desde o início do ano.
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