Sorteio ajuda, e maior adversário do Corinthians na Sul-Americana se torna ele próprio

Na tarde desta sexta-feira (09), o Corinthians conheceu seus adversários na Sul-Americana.
Na tarde desta sexta-feira (09), o Corinthians conheceu seus adversários na Sul-Americana. / Alexandre Schneider/Getty Images
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Na tarde desta sexta-feira (09), o Corinthians conheceu seus adversários na Copa Sul-Americana deste ano. Aparecendo como cabeça de chave, o Timão divide o grupo com Sport Huancayo (Peru), River Plate (Paraguai) e aguarda pela definição entre Peñarol e Cerro Largo, ambos do Uruguai. Estes dois últimos travam um último duelo na próxima terça-feira (13) para definir quem irá integrar o Grupo E, sendo que o primeiro confronto terminou em 2 a 2.

Mancini assegurou que o Alvinegro seguisse na Série A, mas não conseguiu levar o clube do Parque São Jorge ao outro grande objetivo do elenco: Libertadores. Diante da atual circunstância do time, disputar a Sul-Americana está de bom tamanho. E olha que o Timão entrou com pé direito no sorteio, pelo menos na teoria.

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Corinthians deu sorte e irá encarar adversários de menor expressão na fase de grupos da Sul-Americana. / Miguel Schincariol/Getty Images

Os inexpressivos Sport Huancayo e River Plate (Paraguai) só deverão criar dificuldades ao Corinthians se o próprio clube permitir. Acontece que isso não é tão difícil de acontecer, ao passo em que os comandados de Mancini ainda não conseguiram impor seu jogo na temporada e sofrem para vencer absolutamente qualquer adversário.

No entanto, o cenário muda totalmente se o tradicionalíssimo Peñarol confirmar seu favoritismo e integrar o Grupo. O clube uruguaio é pentacampeão da Libertadores, além de ter conquistado mais de 50 títulos. Em outras épocas da história corintiana, seria um adversário levemente desafiador. Na atual circunstância, se transforma num potencial divisor de águas. Que fase...

Além do medo descomunal de times que não deveriam ameaçar o Corinthians, a Fiel precisará se preocupar com a questão da altitude. Os clubes peruanos jogam a mais de 3 mil metros acima do nível do mar e podem atrapalhar o desempenho de times brasileiros, como já aconteceu em situações anteriores.

Se um gramado danificado foi utilizado como desculpa para justificar uma performance desajustadas, a altitude aparece como problema real e que pode causar implicações físicas. De qualquer forma, o Timão pode até não chegar como favorito no torneio continental, mas tem totais condições de avançar e conseguir boas fatias de premiação em dinheiro.

Uma provável eliminação nesta fase seria um golpe duro demais numa torcida que está calejada de sofrimentos recentes.