Sob risco? Jesualdo perde 'aliados' nos bastidores do Santos; entenda o cenário

Santos v Delfin - Copa CONMEBOL Libertadores 2020
Santos v Delfin - Copa CONMEBOL Libertadores 2020 / Wagner Meier/Getty Images
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Nome escolhido 'a dedo' pelo Santos após a saída de Jorge Sampaoli, Jesualdo Ferreira já não é mais unanimidade nos bastidores do clube. Apesar de ter sua postura profissional e ética de trabalho elogiadas pelo torcedor, o comandante luso não conta com o mesmo respaldo nos bastidores alvinegros, ainda mais turbulentos após a queda precoce no Paulistão.

De acordo com a apuração do UOL Esportes, inúmeros dirigentes estão insatisfeitos com a perda de identidade da equipe em relação à temporada passada, avaliando que Jesualdo mexeu demais na forma de jogo de um time que estava praticamente 'pronto' e sem grandes perdas. As baixas no plantel começam a se desenhar agora, devido aos atrasos salariais e brigas na Justiça.

Defensa y Justicia v Santos - Copa CONMEBOL Libertadores 2020
Defensa y Justicia v Santos - Copa CONMEBOL Libertadores 2020 / Marcelo Endelli/Getty Images

Apesar da ala de 'insatisfeitos' com Jesualdo estar crescendo nos corredores da Vila Belmiro, a alta cúpula alvinegra é favorável à manutenção. O principal defensor do luso é o superintendente de futebol santista, William Thomas, que teve papel importantíssimo na negociação que trouxe o comandante ao Brasil. Bastante influente junto aos 'homens fortes' do clube - principalmente em relação à José Carlos Peres -, William é quem tem a 'palavra final' sobre a situação de Jesualdo.

Nova reunião programada para este sábado

Santos v Red Bull Bragantino - Paulista State League
Santos v Red Bull Bragantino - Paulista State League / Buda Mendes/Getty Images

De acordo com a apuração da Gazeta Esportiva, uma nova reunião será realizada neste sábado (1º), para discutir a situação de Jesualdo na Vila Belmiro. Apesar de remota, há chance de uma troca de comando, justamente por conta da pressão de membros do Comitê Gestor.

Fatores que pesam contra a saída do comandante luso é a proximidade do início do Brasileirão e a dívida que uma demissão implicaria neste momento.