Sequência de Raí como diretor-executivo segue em dúvida no São Paulo; entenda o cenário
Por Nathália Almeida
Com contrato válido somente até o dia 31 de dezembro - quando se encerra oficialmente a 'gestão Leco' à frente do clube -, Raí não tem sua permanência garantida no cargo de diretor-executivo do São Paulo. Mas a incerteza em torno do ídolo não passa somente pelo longo prazo, mas também para o curto: não há garantias de que ele será mantido no Morumbi até o encerramento oficial da temporada 2020, no dia 24 de fevereiro do próximo ano.
Ainda que o técnico Fernando Diniz já tenha se posicionado publicamente em favor da sequência dos 'homens fortes' do departamento de futebol tricolor - Raí e Alexandre Pássaro -, este cenário é o mais improvável de momento. O São Paulo passará por eleições presidenciais no próximo sábado (12) e, independente de quem vença, as chapas concorrentes tem a reformulação do futebol como ponto em comum.
Como destaca o jornalista Paulo Vinícius Coelho em seu blog do Globoesporte.com, a tendência de momento é que Júlio Casares saia vencedor do pleito presidencial e, com ele, Muricy Ramalho retornará ao Soberano para atuar como coordenador de futebol. A pasta que será ocupada pelo multicampeão ex-treinador, em caso de vitória de Casares, não contrasta com as atuais funções de Raí como diretor-executivo. Contudo, o candidato já deixou claro em algumas oportunidades que o contrato de Raí com o São Paulo se encerra em 31 de dezembro, dando a entender que a provável nova gestão iniciará a transição com rupturas bem marcadas mesmo com a temporada em curso.