Sem Neymar, ao menos dois jogadores tendem a assumir o protagonismo técnico da seleção contra Venezuela e Uruguai
Por Fabio Utz
Se Neymar já era ausência certa contra a Venezuela, nesta sexta-feira, agora também está confirmado que não enfrentará o Uruguai, na próxima terça-feira. A notícia do corte do camisa 10 da seleção brasileira, que está lesionado, para a última partida do ano abre espaço para outros atletas brilharem.
Se antes todas as atenções estariam voltadas para o principal astro da equipe, agora é possível pensar que ao menos dois outros nomes podem assumir o papel de protagonista na 3ª e 4ª rodada das eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo. E por motivos diferentes. Everton Ribeiro é um deles. Ocupando a vaga de Philippe Coutinho, o meia do Flamengo terá praticamente liberdade total para armar as ações ofensivas. E isso ele faz muito bem. Em um ano iluminado, possui totais condições de mostrar que combina muito bem com a camisa verde-amarela.
Outra grande expectativa recai sobre Roberto Firmino. Se nos duelos anteriores ele foi centroavante, agora cairá pelo lado esquerdo do ataque, flutuando também atrás de Richarlison. Trata-se um jogador que, se não tem um brilho como Neymar, é útil por conta de sua constância. Agora tende a fazer uma função um pouco mais próxima de sua realidade no Liverpool, sem ter que esperar dentro da área para que a bola chegue aos seus pés. O Brasil defende os 100% de aproveitamento na disputa e, mesmo sem seu maior talento, pode apresentar um futebol competitivo e de imposição sobre os rivais.
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