Sem dinheiro, São Paulo tenta suspender pagamento de dívida fracionado em 15 anos

NELSON ALMEIDA/Getty Images
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Foi em outubro do ano passado que o São Paulo, após acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da capital paulista, começou a pagar uma dívida de mais de R$ 25 milhões ao órgão. Pois agora, poucos meses depois, o clube tenta negociar a suspensão do repasse por 90 dias.

A coluna De Primeira teve acesso a uma troca de emails na qual os advogados do tricolor alegam que a pandemia de coronavírus gerou uma “absoluta falta de receita”. Além disso, a entidade atravessa um período pré-eleitoral conturbado - o pleito para definição do novo presidente ocorre em dezembro. Com base nesses dois pontos, foi pedido o adiamento do pagamento.

A dívida tem relação direta com taxas cobradas pela CET para organizar o trânsito no entorno do Morumbi em dias de jogos. Entre as partes, ficou acertado que o montante seria quitado em 180 parcelas (cada uma atualizada com juros na data da quitação), ou seja, ao longo de 15 anos. A Lei Municipal nº 14.072/2005, determinou que os clubes passariam a ser responsáveis por arcar com as despesas das ações da companhia para minimizar problemas no tráfego durante as partidas.

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