Sem casa? Grêmio corre contra o tempo para dar suporte a Renato na volta aos trabalhos

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FBL-LIBERTADORES-AMERICA-GREMIO / LUIS ROBAYO/Getty Images
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É em um hotel na zona Norte de Porto Alegre, próximo ao aeroporto Salgado Filho, que Renato Portaluppi mora desde que chegou ao Grêmio, em meados de 2016. Em determinando momento desta sua terceira passagem pelo clube, tentou-se, sem sucesso, uma intermediação para que o treinador alugasse uma casa na região das Ilhas do Guaíba. Pois agora, ao menos momentaneamente, é preciso encontrar um local para o treinador ficar na capital gaúcha.

Lucas Uebel/Getty Images

Com a pandemia de coronavírus, o Deville, “casa” de Renato, se encontra fechado. Ou seja, mesmo com o Tricolor anunciando a volta aos treinamentos para a semana que vem, não existe lugar para hospedar o comandante, que passou o período de férias em sua casa no Rio de Janeiro. Como, por enquanto, o prefeito Nelson Marchezan Júnior liberou apenas a retomada das atividades físicas (mediante protocolo que deve ser rigidamente seguido), não se pode descartar que o técnico não esteja presente nas primeiras movimentações, ficando mais um tempo em seu apartamento na praia de Ipanema.

Lucas Uebel/Getty Images

O Grêmio tem uma programação na qual acredita ser possível a volta às partidas em até 30 dias, ou seja, na virada para o mês de junho. No entanto, existe a possibilidade de o Campeonato Gaúcho já ter jogos no final de semana de 16/17 de maio - e o primeiro compromisso azul seria nada menos que um clássico contra o maior rival, o Internacional. Isso deverá ficar encaminhado a partir de uma nova reunião entre clubes e Federação Gaúcha de Futebol, por videoconferência, na quarta-feira. Antes, o presidente da entidade, Luciano Hocsman, terá um debate com o governador Eduardo Leite sobre o futuro do esporte no Rio Grande do Sul. Caso se tenha a autorização para realmente fazer a bola rolar, Renato e Grêmio terão que encontrar uma solução, já que a presença do treinador na cidade será obrigatória, e ele precisará ter, no mínimo, uma moradia provisória.

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