Giro pelo São Paulo: mercado, eleições e estudo para retorno seguro

Surpreendido pela posição oficial do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, a respeito do retorno das atividades básicas - 'passou o bastão' da decisão para a Vigilância Sanitária -, o Tricolor Paulista segue no aguardo de quando a normalidade será retomada no futebol brasileiro. Enquanto isso, o clube do Morumbi adianta aspectos importantes referentes à sequência da temporada, como possíveis investidas de mercado, estudo fisiológico para retorno de treinos e eleições.

O Globoesporte resumiu as principais notícias de momento no Soberano. A nível de mercado, nenhuma novidade para o torcedor são-paulino: o departamento de futebol tricolor está satisfeito com o atual elenco e deve 'passar em branco' em contratações, principalmente pela situação de crise financeira que atinge todos os clubes da Série A.

A adaptação dos atletas ao que será a nova realidade do futebol nacional após retomada preocupa nos bastidores tricolores. Em entrevista concedida ao Seleção SporTV, o fisiologista do São Paulo, Luís Fernando Barros, criticou a possibilidade da CBF adotar intervalos de apenas 48 horas entre as partidas: "Temos embasamento científico para afirmar que 72 horas é o período mínimo para que um atleta se recupere, em vários aspectos, entre uma partida e outra. A partir do momento em que você diminui esse período, o atleta está propenso a mais lesões e até um desempenho físico menor", afirmou.

Com eleições programadas para o final do ano, o Soberano também já testemunha um acirramento dos arranjos políticos em seus bastidores. Marco Aurélio Cunha, Roberto Natel e Sylvio de Barros são os pré-candidatos de oposição, e estão em diálogo aberto sobre uma 'frente de oposição'

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