São Paulo e outros gigantes do futebol brasileiro adotam aos voos fretados durante pandemia do novo coronavírus
Por Antonio Mota
Embora a pandemia do novo coronavírus ainda siga forte no Brasil, o futebol voltou. Cientes dos riscos e dos gastos inerentes ao retorno dos jogos em meio aos temores de contaminação pela Covid-19, parte das agremiações da elite têm buscado uma alternativa mais segura e ‘econômica’ para se locomover: o frete de voos, especialmente compartilhados.
Segundo informações do UOL Esporte, os voos fretados são vistos como uma forma de diminuir os riscos de contágio pelo vírus e o compartilhamento da aeronave como uma maneira de gastar menos, já que fretar um voo é mais caro. Assim, ao partilharem um avião, os times conseguem economizar e ainda manter a segurança de jogadores, comissão técnica e demais funcionários.
Na prática, o compartilhamento de uma aeronave para dois times funciona em um esquema de “bate e volta” para os clubes que passarão nas mesmas cidades, com a inversão dos locais de saída e chegada. Ou seja, um time vai e o outro volta e vice-versa.
Tal logística de viagem, por exemplo, seria utilizada por São Paulo e Atlético-GO na estreia dos times no Campeonato Brasileiro: no sábado (8), o avião levaria os são-paulinos para Goiânia e, em seguida, após o desembarque e higienização da aeronave, os atleticanos embarcariam para SP, e o processo se repetira após o término das partidas.
Para além dos dois times citados acima, o Red Bull Bragantino, o Atlético-MG, o Corinthians e o Flamengo também pensando em fretar os seus votos, mas em modelos diferentes, sendo que o Alvinegro de Bragança, o Galo e o Rubro-Negro não vão compartilhar aeronave, o Timão não deve partilhar um avião em suas duas primeiras viagens, mas, por ora, não há definições quanto aos demais compromissos.
Outros clubes, no entanto, já se posicionaram que não têm como aderir aos voos fretados, como foram os casos de Bahia e Fortaleza. “"Pra gente é mais caro ainda porque o avião não sai daqui. Ele sai de algum lugar para vir até aqui. Então tem que pagar essa gasolina de onde ele vem pra cá, aí fica meio inviável", explicou Marcelo Paz, presidente do Leão do Pici.
Cabe pontuar que os times compartilham tais informações em um grupo de mensagens, no qual, além de tratarem dos voos fretados, eles também discutem sobre hotéis, protocolo etc.
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