São Paulo aposta em 'patrocínios curtos' para não desrespeitar Estatuto; entenda

São Paulo fechou dois novos patrocínios até o final de 2020
São Paulo fechou dois novos patrocínios até o final de 2020 / Crédito: Rubens Chiri/saopaulofc.net
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Durante a paralisação do calendário nacional em virtude da pandemia de coronavírus, conseguir levantar novas receitas tem sido uma missão ingrata para clubes brasileiros. Fechar novos acordos de patrocínio com o mercado em recessão também não tem sido fácil, cenário driblado pelo São Paulo com dois novos contratos pontuais para a sequência de 2020: Banco Inter e iSure.

Apesar de celebrar a obtenção de novas receitas em contexto de escassez na arrecadação, muitos torcedores não entenderam a opção do clube por fechar contratos de curtíssima validade. Contudo, como destaca o UOL Esportes, a explicação para essa decisão está no próprio Estatuto do São Paulo, que garante ao Conselho Deliberativo a primazia de "aprovar previamente à sua eficácia a celebração de qualquer contrato, provisório ou definitivo, cuja vigência extrapole o mandato da Diretoria Eleita, exceto aqueles relacionado às contratações de atletas e comissão técnica".

Como a pandemia de coronavírus tem impedido a realização de reuniões do Conselho Deliberativo, a diretoria são-paulina seguiu este direcionamento: fechar acordos pontuais que não ultrapassem o período do mandato vigente, evitando a imposição de vínculos que adentrem a gestão seguinte. Vale lembrar que o Tricolor Paulista passará por novas eleições ao final de 2020.