Santos se aproxima de acordo salarial com elenco; entenda
Por Antonio Mota
Em forte crise financeira, inflada por conta da pandemia do novo coronavírus, o Santos deflagrou unilateralmente o corte de 70% dos salários de todos os funcionários, incluindo os jogadores e comissão técnica, que recebem mais de R$ 6 mil. A decisão ‘abrupta’ sofreu resistência na Vila Belmiro.
Para contornar o clima de tensão, conforme informações da Gazeta Esportiva, o Peixe se abriu e procurou negociar com lideranças do plantel o que seria melhor para todos. As negociações caminharam bem nos últimos dias e há previsão de sinal positivo em breve.
O Santos manteve o percentual cortado (70%), mas mudou a forma de reembolso. A nova proposta é de continuar pagando 30% dos salários durante a suspensão do futebol, mas restituir 45% dividido de cada mês a partir do retorno do esporte. Assim, o corte efetivo seria de 25%.
Em sua primeira 'proposta', o Peixe indicou reembolso de 35% até o ato da rescisão, com manutenção ao menos até outubro e mais um salário no futuro. Com a reformulação na oferta, o clube conseguiu se aproximar de acordo com os atletas, mas ainda esbarra em um ponto: o número de parcelas. Os jogadores querem receber todo o pagamento ainda no mandato de José Carlos Peres.
Diferente de outros clubes, o Peixe aplica a redução salarial na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e não mexe no direito de imagem, observando que uma parte menor do plantel santista recebe nessa modalidade. Além da distinção, o Santos alega que prefere conseguir arcar com 30% dos salários e reembolsar parte do valor depois, do que não conseguir cumprir com suas responsabilidades.
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