Ruim? A pior escalação do Bahia no século XXI
Por Antonio Mota
O Bahia construiu uma história linda e vitoriosa no futebol do Brasil. Com vários craques, muito engajamento e conquistas importantes, o Esquadrão de Aço conseguiu superar todos os percalços que surgiram ao longo das décadas e nos últimos anos se consolidou na elite do esporte nacional. Isto, porém, não quer dizer que o clube não tenha sofrido com alguns atletas que “não entregaram o esperado”.
Sem mais delongas, confira a seleção dos piores jogadores que defenderam o Bahia no século XXI.
Goleiro
1. Tiago
O goleiro Tiago nunca conseguiu se firmar no Bahia. Contratado por empréstimo junto ao Vasco, o arqueiro chegou a ser afastado do Tricolor de Aço pelas más atuações. Uma grande decepção.
Laterais
2. Dênis
O lateral-direito Dênis não mostrou nada no Bahia em sua curta passagem em 2010, quando foi emprestado pelo Corinthians, além de muita instabilidade. Em baixa dentro dos gramados, onde não conseguia se destacar, o atleta deixou o Esquadrão após apenas quatro partidas e um ato de indisciplina. Após ser substituto por Renato Portaluppi, ele jogou a camisa do clube no chão, o que não foi nada bem visto.
3. Giovanni
O lateral-esquerdo Giovanni poderia ter se saído melhor no Bahia. Sem agradar em campo, ele disputou apenas 10 partidas e foi encostado, o que não surpreendeu, já que ele sofria críticas dia e noite. Uma aposta que não deu certo.
Zagueiros
4. Valdomiro
Valdomiro surgiu no Bahia e por lá ficou cerca de 12 anos. Entre curtos bons momentos e muitos erros, o zagueiro não caiu nas graças da Massa Tricolor, que fazia questão de pegar em seu pé. Muito questionado, o defensor, que até ganhou taças importantes em Salvador, pediu para deixou o clube em 2004.
5. Evaldo
O Bahia contratou o gigante (1,91m) Evaldo, que também atuou por Santos e Grêmio, para suprir a ausência do lesionado Alison. O defensor, no entanto, não manteve o nível do antecessor e logo passou a ser uma dor de cabeça no sistema do Esquadrão, tendo colecionado atuações ruins.
Meio-campistas
6. Nílton
Nílton chegou ao Bahia em 2018, após passar dois anos na Ásia, para ser titular no meio de campo. Porém, o volante não conseguiu corresponder e logo passou a ser alvo da torcida, recebendo muitas críticas e ganhando apelidos como “Animador de vestiário” e “Niltão da Massa” – ambos pelo comportamento fora de campo e pelo pouco tempo que esteve dentro das quatro linhas.
7. Tressor Moreno
O estrangeiro deste plantel do Esquadrão. Com um currículo pesado e renome internacional, Tressor Moreno chegou ao Bahia para resolver os problemas do meio de campo do clube no início dos anos 2010, o que, na prática, não aconteceu. O meia não conseguiu vencer a concorrência e pouco conseguiu fazer.
8. Guilherme
Formado no Cruzeiro e com passagens por Corinthians, Athletico-PR, Atlético-MG e outros clubes, Guilherme chegou ao Bahia como reforço de peso, mas nunca correspondeu – e não foi por falta de aviso, uma vez que muitos torcedores criticaram sua contratação antes mesmo dela acontecer. Ao todo, ele disputou 11 partidas, não mostrou nada de especial e foi dispensado com poucos meses de casa.
Atacantes
9. Clayson
Um custo-benefício dos piores. O Bahia desembolsou R$ 4 milhões por 40% dos direitos econômicos de Clayson no início do ano passado e o resultado foi: 42 partidas e apenas três gols. Uma grande decepção para o Esquadrão, que emprestou o atacante ao Cuiabá nesta temporada.
10. Thiago Ribeiro
Thiago Ribeiro custou caro – salário de R$ 270 mil por mês – e entregou pouco. O atacante não conseguiu espaço no Bahia, foi afastado, não se comprometeu, se envolveu em problemas com companheiros e por pouco não causou um conflito físico. O ex-Santos, Atlético-MG e outros clubes realmente não foi bem no Esquadrão.
11. Bruno Meneghel
Cria do Vasco, Bruno Meneghel não conseguiu decolar no Bahia. Com muitas atuações fracas e muitas críticas da torcida, o atacante não teve vida longa no clube e acabou sendo negociado. Ele também não deixou saudades no Esquadrão.