Ronaldinho Gaúcho pode ser conduzido na base da força policial para depoimento em CPI em Brasília

  • Jogador não atendeu pedidos de comparecimento à CPI das Pirâmides Financeiras
  • Assis, irmão do astro, nega envolvimento no caso e fala em uso indevido da imagem
Justificativa para ausência não tem amparo em lei, diz deputado
Justificativa para ausência não tem amparo em lei, diz deputado / Xavi Torrent/GettyImages
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Ronaldinho Gaúcho terá que depor na CPI das Pirâmides Financeiras, da Câmara dos Deputados. Nem que seja à base da condução coercitiva - já solicitada pela presidência da comissão. O ex-jogador não compareceu a Brasília nas duas convocações recebidas e, em caso de nova ausência após intimação do juiz, poderá ser levado por força policial.

O astro do futebol é apontado como sócio de uma empresa responsável por arbitrar a venda de criptomoedas, prometendo rendimentos de 2% ao dia. A mesma, entretanto, bloqueou contas e não pagou os investidores. Há três anos, Ronaldinho se tornou réu em uma ação coletiva, que pede o pagamento de R$ 300 milhões em prejuízos.

O relator da comissão, deputado Ricardo Silva, informou que a justificativa apresentada para o não comparecimento (ausência de voos) não atende a prerrogativas legais. Já o irmão do ex-atleta, Roberto Assis, negou o envolvimento de ambos no caso. "Eu e meu irmão não fomos sócios. Meu irmão foi vítima dessa empresa e dos seus sócios, que utilizaram o nome e a imagem sem autorização", disse. A expectativa é de que Ronaldinho Gaúcho seja ouvido em, no máximo, duas semanas.