Ronaldinho Gaúcho ganha liminar e adia depoimento em CPI sobre pirâmide financeira

  • Ex-jogador é investigado por ser dono de empresa 18K, que negocia criptomoedas
  • O irmão dele, Roberto Assis, e o sócio também foram convocados
Ronaldinho Gaúcho é investigado por ser dono de empresa que negocia criptomoedas
Ronaldinho Gaúcho é investigado por ser dono de empresa que negocia criptomoedas / Quality Sport Images/GettyImages
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Fundador da empresa 18kRonaldinho, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho é aguardado em Brasília (DF) nesta semana para prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras. Ele faltou na primeira convocação, que seria nesta terça-feira (22), e os parlamentares agendaram nova data para ele prestar esclarecimentos.

"Quero deixar claro que o Ronaldinho e o irmão (o também ex-jogador Roberto Assis) estão se ausentando de forma irregular. O que a gente menos quer é a condução coercitiva, mas, se for preciso, vamos fazer isso, buscar com a força policial. Não é pela condição de ser jogador, ser rico ou pobre, que não vai participar. Esperamos que na quinta-feira possamos ouvi-lo."

Ricardo Silva, relator da CPI

No perfil que está ativo nas redes sociais informa que a "18K Ronaldinho é a maior empresa de Marketing Multinivel do mundo, nosso core business está diretamente ligado a investimentos em criptomoedas (Bitcoin)".

Ao todo são 11 empresas envolvidas no mercado de criptoativos, ou seja, comercializando moedas digitais que passam por um período de averiguação por suspeita de fraude.

"A empresa afirmava trabalhar com trading e arbitragem de criptomoedas e prometia a seus clientes rendimentos de até 2% ao dia, supostamente baseado em operações com moedas digitais."

Ricardo Silva, relator da CPI