Romildo garante confiança em Renato, que novamente rechaça crise: "Desempenho não é bom, mas não é péssimo"

LUIS ROBAYO/Getty Images
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Transição. Esta foi uma das palavras mais utilizadas durante coletiva do presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, e do técnico Renato Portaluppi nesta sexta-feira. O mandatário gremista reiterou sua plena convicção no trabalho da comissão técnica, enquanto o profissional evitou falar em crise.

Segundo Romildo, apesar das críticas sofridas por parte da torcida, não é momento para mudanças drásticas (saiu apenas o executivo de futebol Klauss Câmara), mas sim de unir forças para retomar o caminho traçado nos últimos anos. "Esta é uma situação momentânea. Temos um elenco e um treinador capazes de dar a volta por cima. O pior a fazer seria jogar a toalha. Estamos juntos para fazer a elevação da moral e do nível de confiança do grupo e da comissão técnica. O cenário que vemos é de plena recuperação", afirmou.

"Se eu achar que eu estou atrapalhando, vou ser o primeiro a pedir sair. Quando eu estiver sentindo que estou prejudicando, resolvo esse problema em dois minutos com o presidente. O momento agora é de tranquilidade, trabalho e de retomar o rumo e o caminho das vitórias. Não vai ser da noite para o dia que a gente vai resolver todos os nossos problemas."

Renato Portaluppi

Para o dirigente, ninguém está deixando de assumir erros e fazer autocrítica, mas não se vai deixar levar pelo que, na sua opinião, é algo que vem muito de fora. "A direção está junto. Esses ambientes, quando podem estar duvidosos, é uma questão muito mais externa do que interna", cravou. Já Renato admitiu o mau momento, mas novamente descartou a existência de uma crise. Para tanto, disse que a campanha do Grêmio na Libertadores é boa e que, no Campeonato Brasileiro, basta vencer o jogo em atraso para ficar a cinco pontos do líder. "Como colocar em dúvida um trabalho de quatro anos, com vários títulos? O momento não é bom, mas não vamos colocar que é péssimo. O trabalho, no momento, com os resultados, se torna mais ou menos. Sabemos que precisamos melhorar", disse.

Segundo o treinador, as diversas lesões e o fato de o elenco estar sendo modificado não ajudam para que o time volte, em um curto prazo, a atuar de forma convicente. Além disso, o fato de a torcida estar pedindo sua cabeça se dá, e muito, pelo próprio clube ter "viciado" seus fãs em vitórias. "Às vezes as pessoas não pensam nos problemas que o clube está vivendo. Sete, oito jogadores importantísssimos no departamento médico. Jogadores chegando...até se entrosarem. Estamos aí com um monte de garotos. Uma coisa é jogar do jeito que sempre jogou. Outra é mudar a cada partida. Fica difícil. Nosso grupo é muito forte, desde que todos os soldados estejam preparados para as batalhas. Mas mesmo assim onde está a crise do Grêmio? Não vem jogando bem? Não vem. Não está bem, mas também não está péssimo", concluiu. No domingo, o Tricolor recebe o Palmeiras, pelo Brasileirão. Depois, na quarta, tem Gre-Nal, no Beira-Rio, pela Libertadores.

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