Renato, dessa vez, parece acreditar nas bobagens que fala; enquanto isso, direção mantém tradicional marasmo

Lucas Uebel/Getty Images
facebooktwitterreddit

Todos conhecem Renato Portaluppi. Sabem o quanto protege o seu grupo, preferindo que todas as críticas recaiam sobre ele ao invés de baterem diretamente no vestiário. Só que, em algum momento, o discurso precisa mudar. E o momento é agora.

O técnico do Grêmio conseguiu, nas duas últimas partidas, dar as entrevistas mais patéticas e 'sem noção' de seus quase quatro (vitoriosos) anos à frente da equipe gaúcha. Frases como "o desempenho do Grêmio (no Campeonato Brasileiro) vai muito bem", "no Grêmio existe crise, mas de excesso de títulos", "esse mesmo adversário de hoje (Atlético-GO), que o Grêmio conseguiu um ponto, ganhou de 3 a 0 do melhor time do do Brasil, que se chama Flamengo". Isso é apenas um resumo das bobagens que ele falou.

Mas o pior é que, dessa vez, Renato parece realmente acreditar nesse discurso, tamanha a firmeza das palavras, a convicção de seu tom de fala, o que é muito preocupante. E, obviamente, quando o "Rei" fala, não há uma palavra discordante dentro do contexto da Arena. Ou, no mínimo, alguém que surja em público para mostrar seu descontentamento com o momento vivido pela equipe.

O que vem de dentro do Tricolor é de tirar o sono de qualquer torcedor. O vice-presidente Paulo Luz, a cada vez que vai aos microfones, escancara seu despreparo para ocupar tal cargo. O presidente Romildo Bolzan Júnior se mantém quieto. Enquanto isso, o treinador reina absoluto, e o clube agoniza em uma competição na qual era para estar, com sobras, lutando pelas primeiras colocações. Nunca fez tanto sentido a ideia de que, em Porto Alegre, está para surgir alguém que mande mais que Renato. Afinal, nem quando ele faz piada de mau gosto as pessoas que, teoricamente, estão acima na hieraquia deixam de aplaudi-lo. E de pé.

Quer saber como se prevenir do coronavírus? #FiqueEmCasa e clique ​aqui.

Para mais notícias do Grêmio, clique aqui.