Renato coloca "fato novo" em saída do Grêmio e abre discussão sobre futuro político do clube

Ex-técnico tricolor mostrou descontentamento com dirigente
Ex-técnico tricolor mostrou descontentamento com dirigente / Pedro Vilela/Getty Images
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A entrevista de Renato Portaluppi, nesta segunda-feira, ao programa Bem, Amigos, deixou bem claro. O tal "comum acordo" para sua recente saída do Grêmio não foi bem assim. E mais: mesmo que o Tricolor quisesse sua permanência, ele já tinha tomado a decisão de se mudar de Porto Alegre por conta de declarações de um dirigente.

Ele não quis confirmar nomes, mas ficou muito claro o seu descontentamento com Cláudio Oderich, integrante do Conselho de Administração que foi aos microfones logo após a eliminação azul na pré-Libertadores e colocou seu posicionamento pró-demissão do então treinador. Na ocasião, disse que era preciso ouvir a torcida, que na sua opinião clamava por uma troca.

"Você escutar coisas de uma pessoa que não faz nada, só atrapalha...se eu contasse histórias dessa pessoa, não sei como ela iria viver em Porto Alegre."

Renato Portaluppi

Agora, Renato mostra que isso o machucou, tanto que informou que, em um telefonema do presidente Romildo Bolzan Júnior, não abriu brecha para uma eventual tentativa de mudança de cenário (o que não aconteceu) e afirmou que já estava com a mala pronta. As declarações do ídolo, obviamente, mexeram com a torcida, abrindo discussões até sobre o futuro político do Grêmio. "Essa pessoa tem vontade de ser presidente do Grêmio, mas não vai ser nunca porque não tem condições. Fala um monte de besteira", disse o técnico.

Resta saber, agora, o que pensam os dirigentes a respeito disso e o quanto este tipo de afirmação vai pesar na definição do próximo mandatário tricolor - a eleição é apenas em 2022. Afinal, a torcida se mobilizou nas redes sociais para repercutir o "fato novo".

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