Renato cobra mais entrega, mas jogo do Grêmio ainda passa por Jean Pyerre

LUIS VERA/Getty Images
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"O jogador diferenciado tecnicamente dificilmente gosta de marcar, ele gosta de trabalhar com a bola nos pés. Mas isso pode fazer a diferença, pro lado bom ou ruim". Esta foi uma das frases de Renato Portaluppi ao falar sobre a atuação apagada de Jean Pyerre na partida de ida da semifinal da Copa do Brasil, contra o São Paulo.

Em sua coletiva de imprensa, o treinador do Grêmio, ao mesmo tempo em que elogiou a qualidade do meio-campista, que recentemente ganhou, definitivamente, a camisa 10, cobrou uma entrega maior dentro das quatro linhas. "Quando falamos que estamos lapidando o Jean, é isso que queremos dizer. Ele já melhorou muito, mas tem que ser mais ativo. É uma das cobranças que eu faço. Senão sobrecarrega os companheiros do meio", acrescentou o comandante.

"Num jogo como este (contra o São Paulo), todos têm que dar sua contribuição. Tem que cercar mais, fechar mais o adversário. Precisamos que ele participe mais."

Renato Portaluppi, sobre Jean Pyerre

No melhor momento do Tricolor na temporada, o profissional foi um dos destaques da equipe. O jogo passou a girar em torno dele, os passes saíram com perfeição, os gols apareceram e seu talento floresceu. É fato, porém, que Jean ainda dá aquela desligada. Claro que falta maturidade, evolução. Mas isso não quer dizer que ele precisa deixar o time para aprender. Pelo contrário. Tem que sentir, na prática, o que se exige de alguém que, sim, está acima da média.

Não adianta em nada deixá-lo no banco de reservas, por exemplo, como um "castigo". É em campo, para o bem da equipe e do próprio atleta, que ele irá aprender. Fica o alerta. Na próxima quarta, o Grêmio define sua passagem, ou não à decisão da Copa do Brasil. Antes, neste domingo, recebe o Atlético-GO pelo Campeonato Brasileiro.

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