Recorde de casos, Arteta positivo e adiamento: a situação da Premier League em meio ao surto de Covid-19
Por Lucas Humberto
Em meio ao recente recorde de casos de Covid-19 na Premier League - 103 resultados positivos foram registrados entre jogadores e demais funcionários -, outra preocupante confirmação nesta quarta-feira (29): Mikel Arteta foi infectado e não comanda o Arsenal na partida deste sábado (1º), contra o Manchester City.
O anúncio acontece apenas um dia depois da liga ter confirmado o adiamento do 16º jogo em duas semanas. A partida da vez foi Everton x Newcastle, que deveria acontecer na próxima quinta-feira. No entanto, diante de um surto no mais novo bilionário da Inglaterra, o duelo com os Toffes precisará ser remarcado.
Apesar dos adiamentos, a Premier League reforça que não pretende paralisar o torneio: "O objetivo da Liga é fornecer o máximo de clareza possível, mas infelizmente alguns adiamentos às vezes precisam ser feitos em curto prazo, pois a segurança é nossa prioridade. Sempre que possível, a Liga fará o possível para manter os torcedores atualizados caso haja risco de jogo em uma jornada".
"O Conselho avalia as solicitações de adiamento de partidas caso a caso, com base nas regras existentes e nas orientações de adiamento do Covid-19 adaptadas, implementadas à luz da nova variante do Ômicron", completou. Aliás, devido ao crescente número de casos, os clubes e a própria liga reintroduziram medidas de segurança sanitária.
Agora, para acessar as dependências dos estádios, os torcedores devem apresentar teste negativo de até 48 horas antes ou imunização completa. Futebolisticamente falando, há discussões em voga sobre o retorno das cinco substituições por jogo. A negativa ao pedido de alguns treinadores, incluindo Jürgen Klopp e Pep Guardiola, tem sido motivo de protestos."
"Simplesmente não consigo compreender o porquê de não podermos fazer cinco substituições. Foi na Inglaterra que surgiu essa ideia, certo? E agora que estamos a atravessar este momento de surtos, tenho a sensação de que ninguém quer pensar sobre o tema", defendeu Thomas Tuchel, técnico do Chelsea.