Reação de Gabigol no final de semana indica, no mínimo, uma discordância em relação à política de Domènec Torrent

Buda Mendes/Getty Images
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O Flamengo venceu mais uma partida e subiu na tabela do Campeonato Brasileiro - já é quinto colocado com 14 pontos, três a menos que o líder Internacional. Porém, a relação, que parece atritada, entre o técnico Domènec Torrent e o centroavante Gabigol certamente vai ser assunto para mais alguns dias. Há fortes indícios de que a dupla não anda muito em sintonia.

No duelo de sábado, contra o Fortaleza, o artilheiro ficou no banco de reservas. Pois precisou ele ir a campo para balançar a rede e resolver a partida, garantindo o 2 a 1 no placar. Na comemoração, fez um sinal de silêncio diante das câmeras, algo que é bastante atípico em se tratando do atacante. Na saída de campo, sem falar com ninguém, recebeu o abraço de Marcos Braz, vice de futebol do Fla, que parecia consolá-lo.

Aliás, o atleta foi direto para o vestiário, contrariando uma regra imposta por Domènec, através da qual os atletas que entraram no decorrer de um jogo ou somente ficaram aquecendo permanecem no gramado para uma movimentação extra. Gabigol, pelo jeito, não aceitou a pleno a forma de trabalho do catalão, que está disposto a rodar ao máximo o time até para definir uma base de escalação. São critérios, e o treinador já deixou claro que ninguém pode se considerar mais importante que o grupo. Na próxima quarta, o Mengão encara o clássico contra o Fluminense pela 9ª rodada do Brasileirão. E, neste momento, é impossível cravar que o herói do final de semana será titular.

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