Querer não é poder! Situação financeira delicada faz Inter negar constantes pedidos de Coudet por reforços
Por Fabio Utz

Se Eduardo Coudet insiste na necessidade de um elenco mais robusto para a disputa de Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores, a diretoria do Internacional vem a público para reafirmar que não tem está em condições de fazer novas contratações. E o motivo é simples: a situação financeira do clube.
O que Coudet sempre fala é da realidade das competições Provavelmente, se tivesse só um campeonato em disputa, nem estaria pedindo nenhum reforço, mas são três e num ano atípico.
— Miguel Coudet ??? (@Dale_Inter1010) November 4, 2020
A menção sempre é de reforços pontuais, para dar maior sustentação e amplitude ao elenco.
Como salienta o blog do Rodrigo Mattos, ao final de 2019 o Colorado já acumulava uma dívida líquida de R$ 794 milhões. Ao final dos oito primeiros meses de 2020, este valor saltou para R$ 851 milhões, conforme o próprio balancete vermelho. Durante os primeiros meses da atual temporada, se as receitas foram de apenas R$ 173,7 milhões, as despesas chegaram a R$ 166 milhões. Como o Inter possui, também, custos financeiros, administrativos e gerais, o déficit acumulado no período foi de R$ 58 milhões.
Não caiam na falácia de que o Caetano está blindando o vestiário. A prova que os jogadores entendem quando o Coudet fala sobre elenco curto são as declarações deles em relação ao técnico.
— l.u.a.n.a. ➐ (@luaortizzz) November 4, 2020
"Para financiar esse buraco, houve um aumento no débito em empréstimos a longo prazo (R$ 39 milhões) e em impostos e obrigações sociais (R$ 27 milhões). (...) Como boa parte das receitas de TV ficou para 2021, assim como premiações de Copa do Brasil, o Internacional não vive um cenário em que dê para investir mais no time", diz Mattos. Ou seja, está aí a explicação para que os desejos de Coudet, no momento, tenham que ficam em absoluto segundo plano.
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