Quem vai sofrer mais com os desfalques na volta da Champions: Real, Barcelona, Juventus ou PSG?

No próximo dia 7 de agosto, a bola volta a rolar pela competição mais importante do calendário europeu: a Champions League. Por conta de seu peso e prestígio, o torneio continental costuma direcionar todo o planejamento dos grandes clubes, que já começam a tomar os devidos cuidados para não perder jogadores visando a sequência do mata-mata. Ainda assim, há situações que fogem do controle: entre negociações, lesões inesperadas e suspensões, muitas estrelas desfalcarão suas respectivas equipes na retomada da competição.

O Barcelona é, de longe, quem vive a situação mais complicada pensando no jogo da volta de oitavas de final contra o Napoli. O clube catalão não poderá contar com os suspensos Sergio Busquets e Arturo Vidal, além de Arthur, que pediu dispensa e já não integra mais o elenco catalão nesta reta final de temporada. São três desfalques em um mesmo setor, o que deve implicar em uma formação inédita e recheada de jovens. Cenário nada ideal para um duelo decisivo, principalmente diante do peso que a Champions ganhou ao Barça após terminar a temporada nacional sem taças.

Outro clube bastante preocupado com o cenário de momento em seu elenco é a Juventus. Douglas Costa, com nova lesão muscular, é desfalque confirmado para a reestreia da equipe italiana na competição. Mas a situação que gera grande ansiedade no torcedor juventino envolve o craque Paulo Dybala, vice-artilheiro e principal garçom do time na temporada: ele também sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda e corre contra o tempo para estar à disposição na volta contra o Lyon. Trata-se de um jogador que muda totalmente o patamar da equipe de Turim e, sem ele em campo, as chances de uma reviravolta juventina na eliminatória diminuem consideravelmente.

Por fim, Real Madrid e Paris Saint-Germain também têm seus problemas para a retomada da competição. O maior campeão europeu está em desvantagem contra o City e não terá seu craque e capitão, Sergio Ramos, no jogo da volta. Um desfalque técnico e moral pesadíssimo para o clube merengue, que não tem uma reposição a altura de dentro de seu plantel.

Pelo lado do atual campeão francês, as despedidas de Cavani e Meunier não geram grandes dores de cabeça, mas a provável ausência de Kylian Mbappé, contundido após sofrer entrada violenta na decisão da Copa da França, pesa e muito. O camisa 7 é o complemento ideal para Di María, Neymar e Icardi, quarteto que vinha dando show em entrosamento. Há qualidade suficiente no plantel parisiense para amenizar a perda de Mbappé, mas não para compensá-la plenamente.