Quem foi bem e quem foi mal na vitória do Flamengo sobre o Tolima, pela Libertadores
Por Nathália Almeida
Pode não ter sido a atuação mais encantadora ou brilhante, mas o Flamengo conseguiu aquilo que era sua missão primária: abrir sua participação no mata-mata da Copa Libertadores com vitória.
Superando uma série de desfalques por lesão e surto de Covid-19, o Rubro-Negro soube sofrer e voltou da Colômbia com triunfo por 1 a 0 sobre o Tolima, resultado que coloca a equipe de Dorival Júnior em vantagem na eliminatória, precisando somente de um empate na próxima quarta-feira (6) para avançar às quartas de final do torneio continental.
A seguir, apontamos quem foi bem e quem deixou a desejar na vitória do Flamengo sobre o Tolima:
Destaques positivos
1. Léo Pereira
Por incrível que pareça, um dos jogadores mais contestados do atual elenco rubro-negro foi quem mais passou segurança na partida em solo colombiano. Iniciando entre os titulares na vaga de Rodrigo Caio, Léo Pereira se destacou: quatro cortes, cinco desarmes e uma recuperação que valeu como gol, evitando um tento certo do time da casa.
2. Rodinei
Rodinei é outro caso de jogador constantemente contestado pela torcida do Mais Querido que foi bem no jogo. Muito participativo, especialmente na primeira etapa, criou inúmeros problemas à defesa adversária com boas jogadas individuais. Foi a grande ameaça ao gol rival no primeiro tempo.
3. Andreas Pereira
Naquela que pode ter sido sua última partida vestindo a camisa rubro-negra, Andreas Pereira não somente foi o melhor meio-campista de seu time ao lado de Giorgian De Arrascaeta, como também definiu o placar final com um belo gol de média distância.
Destaques negativos
4. Diego Ribas
Em baixa com a Nação, Diego Ribas deu mais um sinal de que não tem condições de seguir vestindo a camisa rubro-negra. Muito lento e pouco combativo, desapareceu em campo e acabou sendo sacado por Dorival ainda na metade da segunda etapa.
5. Gabriel Barbosa
Depois de ter sido vaiado no Maracanã em uma partida na qual despediçou boas chances de gol (e uma pênalti), Gabi passou em branco na Colômbia, perdeu a posse de bola sete vezes e praticamente não participou do jogo. Atuação muito abaixo da média para a qualidade do camisa 9.
6. Santos
Com as mãos, Santos não comprometeu. Contudo, o arqueiro rubro-negro não esteve em boa noite no jogo com os pés, errando muitos lançamentos e saídas de bola. Em uma falha grave na primeira etapa, quase cedeu de bandeja o gol de empate para o time da casa, salvo em cima da linha por Léo Pereira.