Queda de rendimento de Nenê reduz drasticamente produção ofensiva do Fluminense; veja números

Após um início de ano bem animador nos números, o sistema ofensivo do Fluminense vive um momento de instabilidade que preocupa o torcedor. Na derrota por 1 a 0 contra o Grêmio pela estreia no Brasileirão, ficou evidente a dificuldade tricolor em quebrar linhas e acertar os últimos passes, algo que pode ser diretamente explicado pela queda de rendimento de Nenê.

Escolhido por Odair Hellmann para ser o armador principal da equipe carioca, o camisa 77 começou o ano inspirado, anotando nove gols nos primeiros onze jogos da temporada. Acontece que, como destaca o UOL Esportes, a fonte parece ter secado desde então: nas dez partidas seguintes, o meia somou apenas uma participação direta para gol, uma assistência para Evanílson na vitória por 2 a 0 contra o Vasco. Este clássico, por sinal, foi disputado antes da paralisação no calendário.

Desde a volta do calendário em junho, o Fluminense ficou reduzido à quatro gols anotados em oito partidas disputadas, nenhum deles com contribuição direta de Nenê. A queda de rendimento do armador pode ser explicada pela mudança de seu posicionamento em campo, já que foi deslocado da faixa central para atuar como um ponta: no início da temporada, ele flutuava por trás dos atacantes e, por vezes, pisava na área como um 'falso 9', função sacrificada por Odair em detrimento da entrada de mais um volante para fortalecer a marcação e combatividade do setor.

Sem conseguir balançar as redes e ainda sofrendo bastante defensivamente, o Tricolor soma aproveitamento de 25,9% desde o retorno do calendário e se tornou o clube da Série A com mais reveses no ano (7). Apesar disso, o trabalho de Odair segue respaldado nos bastidores do clube.