Quanto Messi rende aos cofres do Barcelona por temporada? Veja se a conta vale a pena

O Barcelona, Lionel Messi e o mundo da bola viveram uma semana agitada desde que o diário espanhol El Mundo divulgou na íntegra o “contrato faraônico” do camisa 10. Com o documento livre pelo planeta, o meia-atacante se tornou o foco de vários debates acerca do “merecimento” ou não de tanto dinheiro, no entanto, o que pouco se foi considerado por muitos na história foi quanto o craque rende aos cofres do Camp Nou. E é muito.

De acordo com estudo de Marc Ciria, sócio-fundador do clube culé e diretor da Diagonal Inversiones, Josep Fabra, especialista financeiro, e Ivan Cabeza, economista, no qual os profissionais calcularam e destrincharam toda a receita que a Barça recebeu graças a Messi nos últimos três anos (2017/18 a 2019/20), o camisa 10 trouxe aos cofres da agremiação catalã muito mais dinheiro do que ‘tirou’ desde que assinou o contrato.

Como aponta o estudo, Messi custou 383.655.000 de euros ao Barcelona entre 2017 e 2020. Contudo, o camisa 10 gerou para o clube 619.265.000 de euros no mesmo período, o que deixa um saldo positivo de 235.610.000 de euros. Esse montante se traduz em um dado ainda mais expressivo: o meia-atacante gera 30% de toda a receita do Barça. “Leo é o epicentro dos negócios do clube culé”, declarou Ciria.

Além disso, o empresário também lembrou que “os contratos com os patrocinadores do time têm um preço com e outro sem ele. É a chamada ‘cláusula de Messi’ e pode chegar a 50% do total”, ao qual se deve acrescentar o quanto o clube ganha com venda de ingressos, aluguel de espaços e merchandising, em especial no uniforme – onde oito em cada dez comercializados carregam o número 10 do craque.

Além disso, Marc Ciria também destacou que Lionel Messi é mais importante para o Barcelona hoje do que era no passado, quando o clube era mais competitivo e o impacto econômico era mais distribuído.  “Não apenas porque agrega mais valor, mas é fundamental para a economia de recuperação do clube”. E reconhecer que “hoje ele não pode ser pago. Quem entrar (assumir a presidência da equipe) não vai poder alcançar essas cifras e vai precisar oferecer um projeto de vida, como Jordan com a Nike.  Para continuar, o Leo vai ter que reduzir os vencimentos em 40%”.

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