Punição ao esporte russo cai pela metade, mas país segue fora da próxima Copa
Por Fabio Utz
A proibição da Rússia em participar de eventos esportivos globais por quatro anos caiu pela metade. A decisão foi emitida nesta quinta-feira pelo Tribunal de Arbitragem do Esporte da Suíça, órgão máximo referente a este tema.
Mesmo que a punição tenha diminuído, o país não poderá disputar a próxima Copa do Mundo (2022, no Qatar) e inscrever equipes nas Olimpíadas de Tóquio, reprogramadas para 2021, e nos Jogos de Inverno de Pequim, em 2022. Existe a possibilidade de atletas russos estarem em competições, mas de forma neutra, sem representar sua nação. "Este painel impôs consequências para se refletir a respeito do descumprimento de regras e para garantir que a integridade do esporte contra o flagelo do doping seja mantida”, escreveram os integrantes do tribunal.
A decisão, a princípio, é vista, sim, como uma vitória da Agência Mundial Antidoping (Wada), responsável por punir a Rússia. A organização temia que as regras criadas após o escândalo para sancionar nações que patrocinavam atos de de doping não resistissem a pressões governamentais e eventuais ataques, o que não aconteceu. "As consequências que o painel decidiu impor não são tão extensas quanto aquelas buscadas pela Wada. Isso não deve, no entanto, ser lido como qualquer validação da conduta russa e de suas autoridades", conclui a decisão.
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