Prioridade em campo, preocupação fora dele: time escolhido e fala de Cuca deixam claro o que move o técnico

O Santos sofreu, no domingo, a sua segunda derrota seguida no Campeonato Brasileiro. Já havia perdido para o Flamengo, no outro final de semana, e dessa vez o revés foi diante do Vasco da Gama. No entanto, a partida mostrou o real foco do clube neste momento, e seu pós-jogo ainda apontou para a preocupação de Cuca em perder alguns de seus principais pilares.

O treinador, mais uma vez, não mandou a campo sua força máxima, o que deixa claro que, mesmo faltando ainda 16 dias para o duelo de ida da semifinal da Libertadores, contra Racing ou Boca Juniors, é este confronto que está no patamar das prioridades. Os dois principais nomes do Peixe, Marinho e Soteldo, ficaram no banco de reservas. Com isso, a equipe atuou com dois centroavantes. Além disso, Madson foi utilizado no setor ofensivo, e Lucas Braga, também improvisado, foi lateral-direito.

"Ele (Lucas Veríssimo) está em um imbróglio com o Santos. Tento fazer o melhor para o clube e arrumar uma solução."

- Cuca, técnico do Peixe

Porém, além de observar essas alternativas, se impõe a Cuca a preocupação de não ter Lucas Veríssimo e Luan Peres, sua dupla de zaga titular, no primeiro compromisso de 2021, que será justamente o embate frente a um dos representantes argentinos. O primeiro, mais uma vez, pede para ser negociado com o Benfica, que acena com proposta de 6,5 milhões de euros. "Ele perdeu a confiança por causa da falta de credibilidade que se teve (da diretoria) devido a tantas promessas de que sairia e não foi. Com o Benfica pressionando, a cabeça do guri fica um trevo. Se a gente pudesse fazer com que o pessoal entendesse que é um momento importante para o Santos, daqui pouco mais de um mês ele vai buscar sua independência financeira", definiu o técnico.

Sobre Luan Peres, seu empréstimo vence no dia 31, e o clube paulista precisa pagar 5 milhões de euros ao Brugge. "A gente se acostumou a jogar com ele. É viril, técnico, rápido e bom no jogo aéreo", completou o comandante. Ou seja, preocupação não falta.

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