Prejuízo econômico faz clubes da Série A se articularem por volta do público aos estádios
Por Fabio Utz
É um tema delicado, a ser tratado com toda a cautela. No entanto, os clubes buscam se articular no sentido de reabrir os estádios do Brasil para o público. E o motivo para esta mobilização, segundo o blog do Marcel Rizzo, é simples: o prejuízo econômico sofrido na arrancada da Série A.
Nas primeiras quatro rodadas, o déficit das 20 equipes que disputam a competição chegou a R$ 2,63 milhões. Afinal, mesmo sem torcida, os custos com taxas de arbitragem, aluguel de campo e testes antidoping e para Covid-19 são realizados normalmente. E a bilheteria, que serviria para pagar estes itens, está zerada.
A ideia não é passar por cima de decretos governamentais e, se for o caso, limitar capacidades. Se sabe que há realidades diferentes em cada Estado da federação no que se refere à pandemia de coronavírus. Por isso, o plano é levar o tema para discussão pensando, por exemplo, no segundo turno do Brasileirão, que se inicia em novembro - obviamente, havendo esta flexibilização, a mesma se estenderia, possivelmente, para Copa do Brasil e competição sul-americanas. Um relatório será montado tomando por base, também, experiências de fora do país. A Uefa, na terça-feira, já anunciou que a Supercopa da Europa, entre Bayern de Munique e Sevilla, que ocorrerá em Budapeste, contará com espectadores (30% do estádio). A CBF, a princípio, irá escutar o que os clubes vão dizer, mas não pensa em deixar de seguir as recomendações das autoridades políticas.
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