Palmeiras arrecada bolada milionária em dois anos mesmo dando pouco espaço à base
Por Fabio Utz
O investimento em contratações de peso e a montagem de grandes elencos levaram o Palmeiras a ser contestado pelo pouco aproveitamento das categorias de base. E esta é uma crítica que tem fundamento, afinal, o clube preferiu dar mais espaço a nomes que vieram de fora e custaram fortunas do que a garotos formados dentro da Academia de Futebol. Mesmo assim, o Verdão lucrou quase R$ 115 milhões com transferências de meninos somente nas duas últimas temporadas.
Desde 2018, sete atletas oriundos das equipes de baixo acabaram negociados. De todos, o que mais rendeu foi Luan Cândido, negociado ao RB Leipzig, da Alemanha, por R$ 25,4 milhões sem nem sequer ter estreado pelo time principal. Por sua vez, Fernando saiu para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, deixando R$ 21,8 milhões aos cofres do Palmeiras, mas entrou em campo apenas uma vez - e no segundo tempo. Quem também rendeu bastante foi Artur, vendido recentemente ao Bragantino por R$ 22,6 milhões.
Os outros quatro nomes que saíram do clube no período foram João Pedro (Porto, de Portugal, por R$ 10,5 milhões), Vitão (Shakhtar, por R$ 10 milhões), Daniel Fuzato (Roma, da Itália, por R$ 2,2 milhões) e Mailton (Mirassol, por R$ 600 mil). Além disso, houve a entrada de R$ 21,4 milhões por conta do mecanismo de solidariedade. No total, os nomes citados, como destaca o Globoesporte.com, jogaram somente 48 partidas pelo Palmeiras, sendo 38 com João Pedro, cujo última aparição foi em 2016. Desde a chegada de Vanderlei Luxemburgo, no início de 2020, os garotos ganharam mais espaço. Gabriel Menino, Patrick de Paula, Gabriel Veron, Wesley, Luan Silva, Alan e Lucas Esteves passaram a fazer parte definitivamente do elenco profissional. Uma tentativa de equilibrar a equação entre o ganho técnico e o ganho financeiro.
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