Os pênaltis perdidos mais 'marcantes' da carreira destes 6 grandes craques
Por Nathália Almeida
Pênalti não é loteria, tampouco só repetição. Exige um misto de treino, estudo prévio, qualidade na batida e sobretudo, frieza. Mas, mesmo com tudo isso, não há garantias de que a rede será estufada. A marca da cal pode ser dura para o cobrador, sendo ele 'anônimo' ou 'referência', jogador em ascensão ou referência no esporte. A seguir, listaremos os erros mais 'pesados' na carreira de seis grandes craques da história do futebol:
1. Juan Román Riquelme
Lenda do Boca Juniors e ídolo do povo argentino no geral por sua história na Albiceleste, Riquelme, conhecido por ser um exímio passador e finalizador, também já sucumbiu ao peso da cobrança de pênaltis. O erro mais pesado de sua carreira foi em 2006, quando jogou nas mãos do goleiro Lehmann, do Arsenal, o sonho do Villarreal em chegar a uma final de Champions League.
2. Zico
Após uma dolorosa eliminação para a Itália no Mundial de 1982 - geração considerada até hoje como a mais talentosa da história da Canarinho -, o Brasil chegava com ânimos renovados para a Copa de 1986. As penalidades, no entanto, freariam o sonho do tetra naquela edição: após 1 a 1 no tempo regulamentar, Zico parou em Bats e a França avançou à semifinal do Mundial.
3. Diego Armando Maradona
Ao longo de sua vitoriosa carreira - marcada por duas conquistas de Copa -, Maradona desperdiçou algumas penalidades, mas nenhuma tão pesada quanto àquela nas quartas de final da Copa do Mundo de 1990, contra a Iugoslávia. Para a sorte do camisa 10, o goleiro Goycochea estava lá para 'salvar o dia' e garantir a Argentina nas semifinais.
4. Roberto Baggio
Se no item 2 relembramos momentos duros para o torcedor brasileiro, aqui a recordação é a melhor possível. Após uma campanha dura e marcada por vitórias apertadas, a Canarinho chegava à decisão da Copa de 1994, contra a forte Itália de Arrigo Sacchi e do craque Roberto Baggio. Quis o 'destino' que a grande referência da equipe europeia jogasse nas arquibancadas a sua batida, a derradeira, que definiu a Seleção Brasileira como a primeira tetracampeã do mundo.
5. Arjen Robben
Marcado pelo gol perdido cara a cara com Casillas na final da Copa do Mundo de 2010, Robben sentia, nas costas, o estigma de falhar nas consideradas horas decisivas. O 'karma' viria a se repetir em 2012, quando teve em seus pés a chance de garantir o Bayern como campeão da Champions daquela temporada, em plena Allianz Arena. Parou em Cech e acabou amargando o vice.
6. Lionel Messi
O genial Lionel Messi não tem limites ou distância quando o assunto é cobranças de faltas, mas as penalidades parecem ser seu 'Calcanhar de Aquiles'. De todos já desperdiçados pelo craque argentino, o mais doloroso foi, sem dúvida, na decisão da Copa América Centenário (2016) contra o Chile. Mais uma vez, o camisa 10 ficava no 'quase' em seu sonho de tirar a Albiceleste da fila.