Os 5 jogadores mais injustiçados da história do Fluminense

Fluminense Training Session
Fluminense Training Session / Buda Mendes/Getty Images
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Concorrência na posição, perseguição das arquibancadas, impaciência ou até mesmo motivos disciplinares (...) Há uma gama de fatores que podem explicar o porquê de um jogador talentoso/de bom potencial não ser aproveitado por um grande clube. Alguns, no entanto, nos deixam aquela sensação de que foram 'oportunidades perdidas' por parte da instituição a qual pertenciam. A seguir, listamos cinco dos jogadores mais injustiçados da história recente do Fluminense:


1. Gerson

Fluminense v Santos - Brasileirao Series A 2015
Fluminense v Santos - Brasileirao Series A 2015 / Alexandre Loureiro/Getty Images

Cria da base do Fluminense, Gerson hoje brilha com a camisa do Flamengo, onde encaixou perfeitamente e vem sendo muito bem tutelado por Jorge Jesus. Seu período vestindo a camisa tricolor profissionalmente foi turbulento: apesar de inegavelmente talentoso, enfurecia o torcedor por parecer sempre 'desligado' em campo. O desgaste veio rápido, culminando em sua negociação ao futebol europeu, também necessária para desafogar os cofres do clube.


2. Edson

Fluminense v Botafogo - Brasileirao Series A 2014
Fluminense v Botafogo - Brasileirao Series A 2014 / Buda Mendes/Getty Images

Volante combativo, bom nos desarmes e com ótimo jogo aéreo (defensivo e ofensivo), Edson viveu a melhor fase de sua carreira justamente no Fluminense, entre os anos de 2014 e 2016. Por motivos até hoje desconhecidos - problemas internos que não vieram à tona -, o clube carioca optou por não mantê-lo no elenco. Uma grande injustiça para um dos jogadores mais regulares da equipe enquanto esteve nas Laranjeiras.


3. Samuel

Volta Redonda v Fluminense - Carioca Championship 2013
Volta Redonda v Fluminense - Carioca Championship 2013 / Buda Mendes/Getty Images

Pequenas limitações técnicas a parte, o centroavante criado em Xerém sempre correspondeu quando exigido, fazendo gols muito importantes na campanha do título brasileiro de 2012. Por ter sido promovido ao elenco profissional em uma época de prosperidade para o clube, sucumbiu à concorrência e empilhou empréstimos. Não foi aproveitado após a saída da forte patrocinadora e gradual despedida de grandes estrelas do elenco.


4. Marcos Felipe

Fluminense v Internacional - Brasileirao Series A 2016
Fluminense v Internacional - Brasileirao Series A 2016 / Buda Mendes/Getty Images

Mais um caso de cria do clube que trabalhou duro, mas não recebeu as chances que deveria. Promovido ao elenco profissional desde 2013, foi terceira opção durante os anos em que Cavalieri reinava absoluto nas Laranjeiras, algo natural. Contudo, a despedida do ídolo em 2017 não mudou a posição de Marcos Felipe na hierarquia da posição. Em 2019, viu o clube carioca apostar em Rodolfo e Agenor ao invés de lançá-lo como goleiro titular. Inexplicável.


5. Ricardo Berna

Palmeiras v Botafogo - Serie A
Palmeiras v Botafogo - Serie A / Buda Mendes/Getty Images

Possivelmente, o atleta mais injustiçado da história contemporânea do clube das Laranjeiras. Contratado em 2005, Berna sempre chamou atenção por sua dedicação e profissionalismo, trabalhando em silêncio, sem reclamar do status contínuo de reserva. Só viria a receber as oportunidades e sequência merecidas na reta final do Brasileirão de 2010, fazendo defesas espetaculares fundamentais para o título tricolor. No ano seguinte, perdeu posição para Cavalieri.