Os 5 erros que Rogério Ceni não pode cometer para levar o Flamengo à vitória contra o Goiás
Por Antonio Mota
Em meio aos problemas dentro e fora de campo e cobranças por bons resultados, o Flamengo vai enfrentar o Goiás, na Serrinha, na noite desta segunda-feira (18), pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2020. E o clima no Ninho do Urubu não é dos melhores: há, entre outras questões, muita pressão sobre Rogério Ceni e, mesmo que a má fase do time não seja de responsabilidade exclusiva dele, existem erros que ele não pode mais cometer. Confira na lista abaixo.
1. Montar o time para atacar no ‘chuveirinho’
Contra o Ceará, Rogério Ceni sacou Gabigol e colocou Pedro. Segundo ele, “Pelo o que oferecia o jogo, um time com defesa alta...”. O resultado foi um Flamengo preso e sem ideias, ou melhor, com uma ideia: jogar a bola na área. E não é assim que o Mais Querido se habituou a jogar. Ele tem que evitar esse esquema ao máximo e focar na característica de jogar com a bola nos pés, com muita criação e articulação.
2. Insistir em que não vem dando certo
Um dos grandes erros de Rogério Ceni desde que chegou ao Flamengo é insistir em que não vem dando certo, como Gustavo Henrique. O técnico precisa pensar no momento de cada atleta e ir reintegrando aos poucos quem não vive uma boa fase.
3. Ter medo de mexer na equipe
Outro problema do “Mito”: ele não mexe ou demora muito para mudar a equipe do Flamengo. Ele precisa ficar mais atento ao que pede o jogo e mudar assim que necessário, sem muita insistência. E mais: o técnico não tem que ter nenhum intocável.
4. Inventar além da conta
Em seus treinamentos, Rogério Ceni pode fazer o que bem entender. Porém, no jogo, não tem que inventar. Willian Arão na zaga? O Flamengo tem cinco zagueiros e não precisa ficar improvisando – ele precisa tirar mais dos atletas e não ficar tirando coelhos da cartola.
5. Ficar apático à beira do campo
Rogério Ceni chamou atenção do futebol brasileiro por ser, além de capacitado, muito participativo e de muita cobrança ao lado do campo. Porém, no Flamengo, ele tem sido passivo em muitos momentos. Ele tem que cobrar mais, exigir mais e não deixar os jogadores descansarem dentro das quatro linhas.