Os 4 principais desafios de Felipão no comando do Athletico-PR

Treinador estreia à frente do Furacão nesta terça-feira
Treinador estreia à frente do Furacão nesta terça-feira / Wagner Meier/GettyImages
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A contratação de Luiz Felipe Scolari como técnico e diretor do Athletico-PR talvez seja a grande novidade do futebol brasileiro no mês de maio. Ao mesmo tempo em que o trabalho é cercado de expectativa, o profissional terá alguns desafios logo na arrancada. O 90min selecionou os quatro principais e apresenta a você.

1. Pouco tempo de treinamento

A estreia de Felipão no comando do Athletico-PR é nesta terça-feira (10), contra o Tocantinópolis, pela rodada de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Pois, já contabilizando esta partida, serão seis compromissos em 19 dias até o final do mês de maio. O maior intervalo entre uma partida e outra será de cinco dias. Ou seja, tempo para treinar e começar a colocar em prática suas ideias praticamente inexiste.

2. Ineficiência ofensiva

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Time tem muita dificuldade para balançar a rede adversária / JORGE BERNAL/GettyImages

Foi no dia 5 de abril que o Athletico-PR estreou na Libertadores. Desde então, somando a caminhada na competição continental e o início de sua participação no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil, a equipe entrou em campo dez vezes. Somente em uma - 5 a 2 sobre o Tocantinópolis, na rodada de ida da terceira fase da Copa do Brasil -, conseguiu marcar mais de um gol. A capacidade de balançar a rede foi perdida e precisa ser recuperada.

3. Recuperar peças-chave do elenco

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Nomes como David Terans não passam por bom momento / RAUL MARTINEZ/GettyImages

Jogadores que em um passado recente foram peças de destaque do Athletico-PR caíram drasticamente de produção. Não é preciso ir muito longe para identificar dificuldades em David Terans, Léo Cittadini e Pedro Rocha, por exemplo. Felipão precisa, rapidamente, recuperar o futebol dos principais nomes do elenco.

4. Adequação à realidade do clube

O Athletico-PR, desde 2018, viu uma filosofia começar a dar frutos. E essas ideias de sucesso, vamos combinar, não são as que Felipão mais gosta. Enquanto o Furacão valorizou, e muito, um futebol de envolvimento ao adversário, com valorização da posse e saída em velocidade, o treinador tem como preferência um estilo mais pragmático, de ações mais diretas e marcação como prioridade. É possível achar um meio termo?