Os 3 principais pilares do Flamengo na vitória contra a LDU em Quito

Rubro-Negro vence no Equador e fica com um pé nas oitavas de final da Conmebol Libertadores.
Rubro-Negro vence no Equador e fica com um pé nas oitavas de final da Conmebol Libertadores. / Pool/Getty Images
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O Flamengo mostrou mais uma vez porque é tão temido pelos outros clubes na América. Considerado, por muitos, o melhor time do continente, o Rubro-Negro tem se mostrado a cada partida que não será qualquer adversidade que o derrotará. Na noite da última quarta-feira (04), o time carioca não só enfrentou um bom time da LDU, mas também uma das principais vantagens que os clubes equatorianos possuem quando jogam em seus domínios: a altitude.

Mesmo com 2.850m de altitude à favor dos equatorianos, o Flamengo conseguiu sair com uma bela vitória do Equador, por 3 a 2, com gols de Gabigol (2x) e Bruno Henrique. Com o triunfo, o Mais Querido bateu dois recordes importantes: pela primeira vez na história conseguiu vencer as três primeiras partidas da fase de grupos da Libertadores e foi o primeiro jogo ganho em território equatoriano na história do clube.

Além disso, o time Gávea mantém sua liderança isolada do grupo G, com 9 pontos - 5 pontos à frente do segundo colocado e 6 pontos à frente do terceiro -, e está com um pé nas oitavas de final da Conmebol Libertadores.

Após analisar a grande vitória do Flamengo, listamos os 3 principais pilares do time na vitória contra a LDU, em Quito.

1. Gabriel Barbosa - Gabigol

Gabriel Barbosa
Gabigol faz história no Flamengo. / Pool/Getty Images

Não é só o clube que vive batendo tantos recordes nos últimos anos. Gabriel Barbosa, mais conhecido como Gabigol, tem se tornado um dos maiores ídolos do time carioca a cada gol anotado. Sendo decisivo com dois gols marcados na importante vitória contra a LDU, o atacante rubro-negro atingiu a marca de 16 gols pelo Flamengo na Libertadores e se igualou a Zico, maior ídolo do clube, como o maior artilheiro do Flamengo na história da competição continental.

2. Inteligência

Gabriel Barbosa
Flamengo vence pela primeira vez jogando em Quito, no Equador. / Pool/Getty Images

Uma partida de futebol é ganha, normalmente, quando um dos clubes envolvidos consegue ter um desempenho melhor por mais tempo que seu adversário. No Equador, mesmo não jogando bem em algumas partes do jogo, o Flamengo conseguiu ser superior ao time equatoriano de uma forma geral e saiu vitorioso.


E um dos fatores mais importantes para a vitória rubro-negra foi usar a inteligência de seus experientes jogadores. Durante todo o primeiro tempo e em grande parte da segunda etapa, o time soube trabalhar bem a bola e controlar o jogo da maneira correta sem precisar acelerar muito as jogadas, criando diversas oportunidades de gol e sofrendo pouco defensivamente.

Diego Ribas, Filipe Luis e Arrascaeta foram jogadores primordiais nesse sentido.

3. Compactação

Rogério Ceni vem melhorando o time ao longo de suas semanas de treino e é bastante fácil de notar isso durante as partidas. No jogo em Quito, foi possível perceber como o time estava muito bem montado em campo, com jogadores mais próximos um do outro, facilitando na hora da marcação pressão e nas grandes jogadas coletivas na hora de atacar o adversário.

O segundo gol do Flamengo é um ótimo exemplo disso. Diego Ribas, João Gomes, Arrascaeta, Gabigol e, por fim, Bruno Henrique - autor do gol - participaram da jogada estando muito próximos um do outro e criaram uma obra de arte no Equador.

Foi um gol de placa em todos os sentidos, desde a criação da jogada no meio de campo até a finalização extraordinária de Bruno Henrique. Um gol coletivo que tem, com certeza, o dedo do técnico Rogério Ceni.